A violência doméstica ainda está muito presente na vida das pessoas e cada vez mais vira assunto. Pensando nisso, artistas como cantores, artistas plásticos, atores, entre outros, levam essas histórias para a TV, cinema, exposições, etc...

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Clipe de Nayara Azevedo chocou ao falar de violência doméstica
Reprodução/Youtube
Clipe de Nayara Azevedo chocou ao falar de violência doméstica


Decidimos juntar algumas obras artísticas que retratam a violência doméstica , seja de atores, escritos ou qualquer outro tipo de artistas . Veja a nossa lista:

He hit me, das The Crystals

He hit me, das “The Crystals”, faz uma apologia à violência contra a mulher. As garotas da banda tentaram levar a canção como um hino a um amor inconsequente, mas não deu muito certo, já que a música, inspirada em um fato real, mostra uma mulher que aturava ser agredida por um parceiro.

Daddy , do Korn

A música Daddy, de Korn, fala sobre violência doméstica
Reprodução
A música Daddy, de Korn, fala sobre violência doméstica


A letra de Daddy , do Korn, fala sobre uma criança que é estuprada pelo próprio pai e que a mãe se omitia do fato. Como Jonathan David já admitiu ter sofrido abuso sexual na infância, a letra fez muitas pessoas acreditarem que a canção era 100% real, mas ele negou ter sido estuprado pelo pai. A música se tornou muito popular.

Coração Acelerado

Conhecida por falar sobre empoderamento feminino em suas músicas, Nayara Azevedo surpreendeu com o clipe da música Coração Acelerado , que já começa chocante com um texto: “Muitas mulheres acham que estão em um relacionamento de amor. Mas não estão. A seguir, vemos cenas de uma mulher sendo oprimida por seu companheiro de diversas formas, sendo chamada de vagabunda e sofrendo agressões.

"Tenho medo que sim"

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"Tenho medo que sim", de Regina Parra


A artista Regina Parra usa a violência doméstica em suas obras artísticas de artes como pintura, fotografia e vídeo, busca revelar os dispositivos de segregação e violência que nas relações sociais. Em “Tenho medo que sim”, por exemplo, ela mostra uma fala de Ofélia, personage,  descrita como  uma figura adorável e frágil que é atormentada por Hamlet. Ele enfatiza que, desde o primeiro ato de Hamlet, ela caminha em direção à própria morte.

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Hemma Thomas

Uma exposição chamada Hemma Thomas, que aconteceu em 2015 com artistas plásticos como MiHell, Bosquê e Neuracy Pedra, exibiu em suas obras mulheres e crianças reais com histórias verídicas de violência contra elas. Quem acompanhou as obras foi colocado em um momento de reflexão por meio de traços que retratam a realidade em que vivemos.

Barbie com hematomas

Barbie com hematomas representa violência doméstica
Reprodução/Vvox
Barbie com hematomas representa violência doméstica


Saindo da música, a artista italiana Lady Be fez um mosaico da boneca Barbie cheia de hematomas nos olhos e sinais de agressão. O objetivo, claro, é criticar o pensamento machismo e as agressões sofridas pelas mulheres

"Preciosa"

No filme “Preciosa”, Claireece “Preciosa” Jones, de 16 anos, está grávida de seu próprio pai pela segunda vez. Ela não sabe ler e escrever e sofre abuso constante nas mãos de sua mãe. A garota vê uma chance de mudar de vida quanto tem a oportunidade de se mudar para uma escola alternativa e, sob a de sua nova professora, Sra. Rain, Preciosa começa a viagem da opressão para autodeterminação.

"A cor púrpura"

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"A cor púrpura" também está nessa lista


Já o filme “A Cor púrpura” relata a vida de Celie, uma mulher afro-americana que mora no Sul e sobreviveu a abusos e intolerância de seu pai, que a casou com o degrante  Sr. Albert Johnson. Ela deseja  encontrar companhia em qualquer lugar que pode. Perseverante, ela mantém o sonho de um dia reencontrar sua irmã na África.

"Dormindo com o Inimigo"

Em “Dormindo com o Inimigo”, Sara e Martin parecem ter o casamento perfeito, mas a moça sofre agressões físicas do marido e para escapar da violência, simula a própria morte e foge, recomeçando a vida com outra identidade até que Martin desconfia que ela esteja viva.

Invisíveis Marias

Livro
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Livro "Invisíveis Marias"


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O livro "Invisíveis Marias – Histórias além das quatro paredes”, foi escrito pela juíza Rejane Jungbluth Suxberger. Nele, a magistrada conta histórias de violência domésticas que se deparou ao longo de seus 11 anos de trabalho.

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