O ator Leno Sacramento , de 42 anos, integrante do Bando de Teatro Olodum , um dos mais importantes grupos teatrais do País, foi baleado na última quarta-feira (13), por um policial civil ao ser confundido com um bandido em Salvador, na Bahia.

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O ator Leno Sacramento, de 42 anos, integrante do Bando de Teatro Olodum, foi baleado por um policial civil
Reprodução/Instagram
O ator Leno Sacramento, de 42 anos, integrante do Bando de Teatro Olodum, foi baleado por um policial civil

O ator que é protagonista de um espetáculo que aborda o racismo estava andando de bicicleta no centro da capital baiana, junto com o cenotécnico Garlei Souza, quando o caso aconteceu.

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Os policiais passavam no local a procura de um assaltante que tinha roubado uma senhora momentos antes e havia fugido de bicicleta. Atingido na panturrilha, Leno foi encaminhado para o Hospital Geral do Estado e depois transferido para o Hospital Português, ambos em Salvador.

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Em nota, o Bando de Teatro Olodum disse: “Estamos aqui, expostos diante de vocês, para dizer: Isso não pode ficar impune, e a responsabilidade é de todos. Não apenas por Leno Sacramento e Garlei Souza, mas pelos negros e negras, jovens ou não, que sofrem a violência do racismo diariamente. Dias após dia, nesses conflitos, passando por tanto medo”, escreveram.  

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Posicionamento do ator

O ator Leno Sacramento, de 42 anos, integrante do Bando de Teatro Olodum, foi baleado por um policial civil
Reprodução/Instagram
O ator Leno Sacramento, de 42 anos, integrante do Bando de Teatro Olodum, foi baleado por um policial civil

Leno Sacramento se posicionou em seu Instagram sobre o ocorrido. “Meus, meus!…Leno Sacramento presente, vivo… Eu já estou bem fisicamente, mas não psicologicamente, agradeço pela força, carinho, energia, enfim...”

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“Peço desculpas hoje por estar muito emocionado e não falar tudo que preciso falar… Mas não se preocupem, não me calarei, não nos calaremos, Ah! A bala não foi de raspão e quando eles pediram pra parar, paramos”, escreveu o ator que atualmente encena a peça En(cruz)ilhada, monólogo no qual discute o racismo e as mortes simbólicas do negro na sociedade.

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