Harry Styles fez um show incrível em São Paulo na noite de terça-feira (29). Durante cerca de duas horas ele encantou o público e discorreu por todo o seu primeiro trabalho, o disco “Harry Styles”, de 2017. O show foi cheio de emoções e cores, seja das muitas bandeiras LGBT ou das luzes no palco, foi bonito de ver e ouvir. Por isso, selecionamos os melhores momentos do show a seguir:
Leia também: Harry Styles tem noite épica em primeira apresentação solo em São Paulo
LGBT
Desde seu período no One Direction, Harry Styles está envolvido em boatos relacionados a sua sexualidade. Gay, hétero, bissexual ou o que seja, seus fãs se sentiram acolhidos no cantor para ser e existir sem medo, algo que Harry encoraja. Durante a turnê, ele sempre recolhe uma bandeira LGBT da plateia, que o acompanha durante a performance de Sign of Times .
E é nesse momento que os fãs começaram a desenvolver e a essa altura estabeleceram uma bela homenagem. Combinando pela internet, eles separam a plateia por áreas, e cada uma fica incumbida de exibir uma luz de determinada cor, formando uma grande bandeira LGBT. Um momento genuíno e lindo que o cantor abraçou e já faz parte da turnê.
Look
Os looks usados pelo cantor em turnê (e na rua mesmo) sempre chamam a atenção. Beirando o brega, ele adota looks diferentes e em São Paulo não foi diferente. A calça boca-de-sino preta e o colete preto acompanharam uma camisa brilhante dourada cheia de babados, que o fizeram parecer um bombom. Bem Harry Styles.
Leia também: Harry Styles deixa 1D para trás e se prepara para ser o maior popstar do mundo
Você viu?
Dose certa de Rock’n Roll
Medicine é uma faixa do cantor que não entrou no disco e nem virou single, ou seja, só existe ao vivo e em gravações pirata. Como se fosse um presente para quem o assiste ao vivo, faz e não faz sentido excluí-la de seu primeiro álbum. A faixa é poderosa e bem rock’n roll, mais do que ele apresentou no disco.
Ao vivo, é um momento em que Harry se solta e todos dançam, consumidos por essa música secreta. A escolha de Fleetwood Mac como cover com The Chain traz outro momento de rock para o show, e ainda dá a chance para as fãs mais jovens do cantor conhecerem um dos ícones do rock dos anos 1960 e 1970.
Os palcos
Se as luzes emanadas do público não fossem por si só um espetáculo, a apresentação do palco era linda e muito “fotografável”. A cada pausa entre músicas o palco todo assumia uma cor que somada a fumaça dava a Harry uma visão quase celestial. É um show a parte.
Além disso, um segundo palco foi montado na divisão entre a pista premium e a pista comum, para onde Harry se dirige em determinado momento do show para cantar duas músicas: Sweet Creature e If I Could Fly, do One Direction. Além de ficar mais próximo dos fãs mais distantes do palco, o momento ganha ares intimistas, só com voz e violão.
O repertório de Harry Styles
Artistas com um disco só as vezes se rendem a covers para completar o repertório, e mesmo assim algumas músicas originais podem ficar de fora. Não é o caso com Harry. As 10 faixas estão no setlist, além da já mencionada Medicine e Anna, que também não se tornou single. Além disso e do cover de Fleetwood Mac, ele toca três faixas do One Direction e Just a Little Bit of Your Heart , que ele escreveu para a cantora Ariana Grande.
Leia também: Harry Styles domina ano em que integrantes do One Direction lançam carreira solo
No final, Harry Styles consegue equilibrar o repertório original sem que o show perca a energia em nenhum momento.