O presidente do Prêmio Pulitzer, o escritor norte-americano Junot Díaz , renunciou ao cargo nesta sexta-feira (11) após ser denunciado por agressão sexual por uma jovem. De acordo com a organização da premiação, ele será alvo de uma investigação independente, mas permanecerá fazendo parte do conselho.
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O escritor de 49 anos, presidente do Prêmio Pulitzer , foi acusado pela jornalista Zinzi Clemmons de tentar beijá-la à força há seis anos, quando ela ainda era uma estudante na Universidade de Columbia.
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A retratação de Junot Díaz
No início do mês passado, ele escreveu um artigo para tentar justificar o abuso, que, segundo Clemmons, não foi o único. Na publicação na revista New Yorker , Junot Díaz assume ter sido violentado quando era criança e afirma que é vital ensinar aos homens sobre o consentimento.
"Eu assumo a responsabilidade por meu passado. Essa é a razão pela qual tomei a decisão de contar a verdade sobre meu estupro e suas consequências prejudiciais. Essa conversa é importante e deve continuar", disse.
O presidente do Prêmio Pulitzer ainda afirmou que tem aprendido muito com as histórias das mulheres nesse movimento cultural essencial e atrasado:"Devemos continuar ensinando a todos os homens sobre o consentimento e os limites", complementou.
Segundo o vencedor do Prêmio Pulitzer em 2008 pelo livro "A fantástica vida breve de Oscar Dao", a agressão lhe rendeu traumas durante toda a vida, como infidelidade, alcoolismo, insônia, depressão, entre muitos outros problemas.
O Futuro do Prêmio Pulitzer
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O cargo de Junot Díaz na organização do Prêmio Pulitzer deverá ser assumido temporariamente por Eugene Robinson, colunista do jornal The Washington Post até segunda ordem.
Com Informações da ANSA*