Unidos da Tijuca, Portela, União da Ilha do Governador, Acadêmicos do Salgueiro, Imperatriz Leopoldinense
e a Beija-Flor
de Nilópolis
encerraram o Carnaval do Rio de 2018 entre a noite da última segunda-feira (12) e a manhã desta terça (13) com muito brilho e polêmica.
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Os grandes destaques da segunda e última noite do Carnaval do Rio ficaram por conta da Beija-flor, que fez uma crítica à desigualdade social e a todas as formas de intolerância, União da Ilha, que homenagem à culinária brasileira e o Salgueiro, que fez um tributo às mulheres negras.
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Unidos da Tijuca
A Tijuca abriu o último dia de desfiles do Rio homenageando Miguel Falabella, com o enredo "Um coração urbano: Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem".
O grande homenageado da noite foi destaque e o desfile da Tijuca ainda contou com Marisa Orth à frente da bateria na pele de Magda, personagem de "Sai de Baixo" que era mulher de Caco Antibes, interpretado por Falabella. Ela usou uma coleira com o nome "Caco".
Portela
Uma das campeãs do carnaval passado, a Portela teve um ótimo desfile, que falou sobre os refugiados. A escola de samba chegou à concentração com gritos de "é campeã" e conquistou a arquibancada, que cantiyu o samba junto com a agremiação durante todo o desfile.
A escola contou contou a história de judeus que se refugiaram em Pernambuco na época da dominaçã holandesa. O tradicional abre-alas da escola não fugiu muito do esperado e veio com uma águia, simbolo da Portela, no topo, junto com dezenas de integrantes com asas luminosas.
União da Ilha
Um dos grandes destaques da noite, a União da Ilha do Governador mostrou ingredientes, as cores e até os aromas da culinária brasileira com o enredo "Brasil bom de boca".
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A musa Gracyane Barbosa foi rainha de bateria, à frente dos ritmistas vestidos de cozinheiros. O carro abre-alas tinha cheiro de café, e o carro sobre cacau exalava chocolate.
Salgueiro
Buscando seu décimo título, batendo sempre na trave, A Acadêmicos so Salgueiro se destacou no Sambódromo ao fazer um tributo às mulheres negras e buscou inspiração em um enredo que homenageou Xica da Silva, há 55 anos.
Os compoenentes da bateria se vestiram de faraós negros, com os rostos pintados de tinta preta. À frente estava a rainha Viviane Araújo como Hatshepsut, uma rainha-faraó do antigo Egito, que, como sempre, arrasou na Sapucaí.
Imperatriz
A Imperatriz Leopoldinense misturou realeza e ciência natural no desfile que falou sobre os 200 anos do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. A escola se inspirou no filme "Uma noite no museu" e levou para a Sapucaí insetos, aves, fósseis e meteoros.
A escola não usou o tripé na comissão de frente e fez uma apresentação com coreografia que por conta do tempo de execução, quase comprometeu o tempo de desfile.
Beija-Flor
A Beija-Flor fez um paralelo entre o romance "Frankenstein", que faz 200 anos, e as mazelas sociais brasileiras. Corrupção, desigualdade, violência e intolerâncias de gênero, racial, religiosa e até esportiva formaram o cenário "monstruoso".