A Academia Brasileira de Cinema divulgou na manhã desta sexta (15) que “Bingo – O Rei das Manhãs” será o representante brasileiro na disputa por uma vaga entre os indicados ao Oscar de filme estrangeiro.
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Eram 23 produções nacionais inscritas para representar o Brasil na maior premiação do cinema mundial. Além de “ Bingo – O Rei das Manhãs”, estavam no páreo “A Família Dionti”, de Alan Minas; “A Glória e a Graça”, de Flávio Ramos Tambellini, “Café - Um dedo de prosa”, de Maurício Squarisi, “Cidades Fantasmas”, de Tyrell Spencer; “Como Nossos Pais”, de Laís Bodanzky; “Corpo Elétrico”, de Marcelo Caetano; “Divinas Divas, de Leandra Leal; “Elis”, de Hugo Prata, “Era O Hotel Cambridge”, de Eliane Caffé, “Fala Comigo”, de Felipe Sholl, “Gabriel e a Montanha”, de Fellipe Barbosa; “História antes da história”, de Wilson Lazaretti, “Joaquim”, de Marcelo Gomes, “João, o Maestro”, de Mauro Lima, “La Vingança”, de Fernando Fraiha e Jiddu Pinheiro, “Malasartes e o Duelo com a Morte”, de Paulo Morelli; “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello; “Polícia Federal - A Lei é para todos”, de Marcelo Antunez; “Por Trás do Céu”, de Caio Sóh; “Quem é Primavera das Neves”, de Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado; “Real - O plano por trás da história”, de Rodrigo Bittencourt e “Vazante”, de Daniela Thomas.
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A escolha
O filme de Daniel Rezende já havia sido anunciado como o representante do Braisl para tentar uma vaga entre os finalistas na categoria de filme estrangeiro no Goya, premiação do cinema espanhol. “Bingo” talvez fosse o candidato comercial que melhor cônjuge características autorais. Além do mais, é possível identificar uma fórmula americanizada na edição do filme. É uma escolha mais conservadora do que em outros anos, mas cheia de potencialidades.
Oscar
A primeira etapa da premiação, encerrada hoje, define qual filme representará o Brasil na maior competição do cinema. A partir de agora, o filme é submetido para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Em dezembro, uma lista com nove pré-indicados é divulgada, e em janeiro, juntos com as outras categorias, são definidos os cinco finalistas.
Desde que a categoria de “Melhor Filme Estrangeiro” foi criada, em 1957, o Brasil já ficou entre os indicados quatro vezes: em 1963 por “O Pagador de Promessas”, em 1996 por “O Quatrilho”, em 1998 por “O Que É Isso Companheiro?” e em 1999 por “Central do Brasil”. Em 2008 o longa “O Ano em que meus Pais Saíram de Férias” chegou a ser pré-indicado, mas não entrou na lista final.
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