Aguardado há anos, "Mulher-Maravilha"
finalmente chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (1) – e traz consigo uma expectativa enorme. O filme já era esperado, principalmente pelos fãs da DC Comics, há anos, mas as recentes boas críticas só aumentaram o buzz em torno dele.
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Na lista abaixo, o iG aponta o que deu certo e o que deu errado em "Mulher-Maravilha" :
Deu certo
Boa protagonista: Conhecida por seu trabalho na franquia "Velozes e Furiosos", Gal Gadot causou certo estranhamento quando foi escolhida para interpretar a heroína nos cinemas. Já em "Batman vs Superman: A Origem da Justiça", lançado no ano passado, a atriz mostrou que não foi uma escolha tão ruim quanto muita gente sugeria.
Em sua primeira experiência solo, a israelense segura o filme como se fosse uma veterana. Com bom humor e agilidade nas cenas de ação, a atriz parece ter nascido para esse papel. Do trio que faz com Ben Affleck e Henry Cavill, os intérpretes de Batman e Superman, Gal Gadot é de longe a melhor.
Condução da história : Sob a batuta de Patty Jenkins, o filme manda muito bem em suas duas primeiras partes. A primeira explica a história de Diana e sua vida na ilha habitada pelas amazonas. Já a segunda mostra a guerreira indo para Londres e tendo seu primeiro contato com a civilização moderna e com os homens.
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Para quem estava traumatizado pela direção de Zack Snyder em "Batman vs Superman" e por David Ayer em "Esquadrão Suicida", ver a forma como a história foi conduzida por Patty Jenkins é um alívio. Com um bom humor que faltava nos filmes da DC, mas ficava fora de lugar nos da Marvel, a diretora ganhou muitos pontos positivos com seu primeiro blockbuster.
Deu errado
Desfecho megalomaníaco: Apesar da boa condução de Patty Jenkins, Zack Snyder fez sua influência ser percebida no fim do filme. Tudo se resolve em uma briga gigante, cheia de raios, lasers e efeitos especiais, bem ao estilo do chefão do universo DC nos cinemas.
Diretor de "Batman vs Superman" e do próximo "Liga da Justiça", Snyder é a cabeça pensante de todos os filmes da DC na Warner, mas poderia aprender com o que Patty Jenkins tem para ensinar, afinal, ela parece ter achado uma fórmula de sucesso para os filmes da franquia.
História de amor: O filme se passa na 1ª Guerra Mundial, no começo do século 20, e tem o capitão Steve Trevor (Chris Pine) como um dos coadjuvantes. É ele quem faz Diana se envolver na guerra e conhecer o mundo real.
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Trevor é o primeiro homem que a Mulher-Maravilha conhece em toda sua vida e é exatamente por ele que ela se apaixona. Apesar do romance não atrapalhar o desenvolvimento do filme, a trama continuaria funcionando muito bem se essa parte não existisse. E ainda evitaria o clichê da heroína se apaixonar pelo primeiro homem que viu pela frente.