Se o rock'n'roll fosse representado por uma pessoa, essa pessoa seria Iggy Pop
. O cantor, que completou 70 anos no dia 21 de abril, é a pura essência do rock até hoje.
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Sempre se reiventando, Iggy Pop chegou à sétima década de vida (e aos 57 anos de carreira) numa posição de dar inveja à muita gente. Com a saúde em dia, o músico ainda consegue ser produtivo e relevante: no ano passado, ele lançou o álbum "Post Pop Depression" com uma banda que incluia o guitarrista Josh Homme, do Queens of the Stone Age, e o baterista Matt Helders, do Arctic Monkeys.
Apesar de não ser um dos melhores trabalhos da carreira do músico, o disco do ano passado mostra que ele ainda está na ativa e segue sendo relevante. A carreira do americano se confunde com o desenvolvimento do rock, e não é exagero algum que ele carrega em seu sangue a história de um dos ritmos mais importantes de todos os tempos.
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Inotordoxo
O que mais impressiona é a inortodoxidade do músico. Nascido James Newell Osterberg Jr, ele transitou muito bem pelo rock e pelo blues, mas ficou marcado mesmo pela música transgressora. Foi com o The Stooges que Iggy viveu o melhor momento de sua carreira, mas também o mais conturbado.
Se nos palcos ele se consagrava, fora deles o músico enfrentava o vício em heroína. Foi isso que fez os Stooges acabarem. Depois do fim da banda, Iggy viveu um dos períodos mais férteis da carreira em Berlim, onde trabalhou com David Bowie e fez dois dos melhores discos da vida, "The Idiot" e "Lust for Life".
Dali pra frente, o cantor se consagraria como uma das inspirações do punk, título do qual se aproveitaria nos anos 1990 e 2000. Na década de 2010, o cantor aproveitou sua influência na música para tentar coisas mais exeperimentais, como o seu disco mais recente.
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O mais importante na carreira de Iggy Pop é como ele carrega o rock'n'roll em si. Após 57 anos de carreira, o cantor ainda é um artista necessário e fundamental para a música, dando provas de que ainda tem muito para contribuir.