O Dire Straits conquistou o mundo nos anos 1970 com faixas como “Sultans of Swing”, “Money For Nothing” e “Walk of Life”. Liderada com a maestria de Mark Knopler , a banda inglesa conquistou o mundo e cravou seu lugar como uma das maiores do Rock’n Roll . Também foram ganhadores de diversos prêmios Grammy , principalmente por “Brothers In Arms”, lançado em 1985.
Leia também: Após brigas, Noel Gallagher e Damon Albarn trabalham juntos em álbum do Gorillaz
Foi nesse ano que o Dire Straits começou o que seria o começo do fim de sua história. Depois de completar os shows da turnê de “ Brothers In Arms ”, Knopler decidiu que era hora de seguir carreira solo. Assim, ele deixou o Dire Straits, retornando alguns anos depois para um último disco, “On Every Street”, de 1991, que não teve o mesmo sucesso que seus antecessores. A banda se dissolveu de vez em 1995, com Knopler dizendo que não tinha mais interesse em fazer grandes turnês.
Leia também: Mesmo após a morte do músico, álbum inédito de Chuck Berry ainda será lançado
O grupo deixou os fãs órfãos, desejando não só por novas músicas, mas pela possibilidade de vê-los ao vivo novamente. Com uma série de músicos que integraram a banda ao longo de sua existência, foi possível, enfim, organizar um retorno, mesmo que sem a presença de Mark Knopler. E foi assim que surgiu a Dire Straits Legacy.
Com o objetivo de reunir velhos amigos que fizeram parte de discos icônicos da banda, o projeto Dire Straits Legacy está fazendo uma turnê internacional com os ex-integrantes Phil Palmer, Alan Clark, Danny Cummings, Mel Collins, Andy Treacey, Mickey Feat, Primiano Dibiase, além do vocalista Marco Caviglia. Prestes a desembarcar no Brasil, Caviglia conversou com o iG sobre o que podemos esperar dos shows do Dire Straits Legacy por aqui. Logo de cara ele já contou uma novidade: quem assistir a apresentação, além dos hits, vai conferir músicas novas. Caviglia falou que o grupo terminou de gravar um álbum, feito entre Roma e Los Angeles. Portanto, ele diz estar ansioso para testar novas faixas em solo brasileiro. “Acho que o público vai amar essas músicas porque elas têm o espírito do Dire Straits”, comentou Caviglia.
Legado
Carregar o legado de uma banda tão grandiosa não deve ser fácil. Caviglia é honesto em relação a isso: “eu não sou o Mark. O que eu quero fazer é celebrar ele e sua música”, confessa.
Ele conta ainda que conhece Mark desde 1991 e já tocaram juntos antes. Quando perguntado se chegou a falar com Knopler a respeito desse projeto ele foi enfático: o criador do Dire Straits não tem interesse em tocar novamente com a banda. “Mark quis seguir sua própria carreira . Eu respeito sua decisão. Ele deixou bem claro que não quer se envolver com o Dire Straits e o resto da banda decidiu continuar mesmo assim”, completou.
Como ele se envolveu com o Dire Straits Legacy? “A banda precisava de alguém bonito, então eles me convidaram”, brinca. O italiano ainda explicou que o amor pela banda o fez se envolver com o Legacy. “Faço o que faço com o coração”, conclui.
Leia também: Os dez shows mais inesquecíveis do Lollapalooza Brasil