Mariah Viamonte
Celso Filho
Mariah Viamonte

Até pouco tempo (sim, a novela "Elas por Elas" chegou ao fim na semana retrasada), Mariah Viamonte podia ser vista no horário das 18h da Globo na "pele" da influenciadora Júlia, que ajudava Cris, de Valentina Herzsage, a disseminar mentiras sobre os casos de agressão no abrigo de Ísis, de Rayssa Bratillieri. Contudo, a trama não era a única maneira de conferir e apreciar o talento da carioca de 33 anos, não.

É que, na mesma época, Viamonte integrou o elenco do longa-metragem "Nosso Lar 2" (que estreou em 25 de janeiro e caiu nas graças de mais de dois milhões de espectadores desde então). Somam-se a isso as participações na superprodução bíblica "Reis", da RecordTV, e na ótima "Vai na Fé", também na emissora dos Marinho. 

Registro de Mariah Viamonte com os demais atores do remake de 'Elas por Elas'
Reprodução/Instagram
Registro de Mariah Viamonte com os demais atores do remake de 'Elas por Elas'


Em um bate-papo com a coluna Marcelo Bandeira, hospedada no iG Gente, Mariah celebrou 10 anos de atividades, a época em que residiu fora, as peças encenadas, como o aclamado musical "Despertar da Primavera", com direção da dupla Charles Möeller e Claudio Botelho, e "Vem Buscar-Me que Ainda Sou Teu", sob a supervisão de João Fonseca, além do prêmio de "melhor atriz" do "Boston International Film Festival" por sua atuação no curta "Ménage à Trois". Confira na íntegra!


Mariah Viamonte
Celso Filho
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1. Em "Elas por Elas", a sua personagem ajudava Cris, de Valentina Herszage, a divulgar inverdades sobre a ativista Ísis, de Rayssa Bratillieri. Gostou de interpretá-la? Já foi vítima de fake news?

Dar vida à Júlia trouxe uma sensação incrível! Ela foi construída aos poucos, de acordo com as relações, o que ajudou a estabelecer sua personalidade. Eu pessoalmente nunca fui alvo [de informações enganosas], mas ninguém está isento. O ser humano é complexo em sua totalidade, por isso é importante estarmos alinhados com nossos valores e coração, principalmente quando estamos expostos.   

2. Como surgiu seu interesse pelas artes cênicas? 

Eu tinha sete anos, morava em Niterói, na região metropolitana do Rio, e fazia musicalização com a professora Agnes Moço. Mas, depois das aulas, ficava escondida assistindo às de teatro do não menos maravilhoso Marcelo Morato. Um dia, no Natal, escrevi uma cartinha para o Papai Noel, pedindo para entrar numa escola. Aí, não teve como ele negar, né? (risos)    

Mariah Viamonte
Celso Filho
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3. Você é um dos nomes de "Nosso Lar 2: O Mensageiro". Como se sente por estar envolvida nessa importante retomada do público ao cinema?  

Fico feliz em poder acompanhar esse processo. No filme, faço uma vampira obsessora, e, com a caracterização (aliás, um trabalho incrível encabeçado por Juliana Mendes), muita gente não reconheceu, mas foi um grande aprendizado. Isso faz toda diferença e tende a reforçar a nossa fé na profissão. Não posso me esquecer de agradecer imensamente ao Wagner de Assis, que conduziu a direção com maestria e bastante sensibilidade.     

4. Como é transitar fora de seu mercado? Percebeu alguma diferença nas obras daqui com as de Portugal, onde passou dois anos?

Atuar em outro país é sempre um desafio por inúmeros fatores: língua, cultura e estilo artístico. Mas me surpreendi positivamente ao gravar na SP Televisão. Eles são extremamente profissionais e generosos.    

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Celso Filho
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5. No final do ano passado, você formou a própria companhia teatral. Acha que o caminho é esse, o de dar asas à imaginação? Há alguma produção em vista? 

Com certeza! Essa área abrange a persistência antes de qualquer coisa. É tudo cíclico. Não existe "jogo ganho", e sim um enorme desejo de continuar, fundamentado numa vontade quase que existencial e somado a muita luta. Elaborar os próprios projetos é um caminho de obstáculos e desafios que reúne maturidade e autonomia.    

6. Lá se vai uma década de bons feitos. De que modo avalia a sua jornada? E como se vê daqui a 10 anos? 

Minha caminhada é cheia de desvios, recomeços, erros, acertos, assim como a de qualquer artista que continua persistindo. Já pensei em desistir várias vezes, mas parar nunca foi uma opção, de fato. Para mim, nada no mundo se compara à sensação que percorre o corpo no momento exato da presença em cena.

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