Conhecida como a Kardashian brasileira, a bilionária americana famosa por expor sua vida pessoal na internet, Virginia Fonseca, de 23 anos, casada com o cantor Zé Felipe e mãe de Maria Alice, de um ano e cinco meses, e de Maria Flor, de apenas dezesseis dias,
foi uma das atrações do programa "Fantástico", deste domingo (6).
Em entrevista à revista eletrônica da Globo, falou sobre a sua rotina como influenciadora digital, "eu amo e não sei viver sem isso", e os seus lados materno, feminino e, principalmente, empreendedor. Para se ter ideia do poder, Virginia tem uma agência de influenciadores, marca de cosméticos e faturou R$ 17,4 milhões com a venda de perfumes em três meses.
A internet, como se sabe, é um pântano propício para reverberar as críticas mais ferrenhas. Por trás dos computadores e em tempos de banda larga, fala-se tudo, de todos e sem pudor algum. Ainda assim, Virginia não pareceu preocupada ao divulgar a nova empreitada, e sua intenção é que toda a renda seja destinada às duas meninas, futuras donas do negócio.
Os itens, "desenvolvidos com nanotecnologia", são veganos, feitos com "tudo que há de mais top e moderno", como ela
fez questão de ressaltar, e prometem nutrição, hidratação e suavidade. Além disso, têm 150ml, trazem embalagens coloridas, disponíveis nas cores lavanda, verde, rosa e branco, cujo material é o "Soft Touch", sendo toda a parte de criação desenvolvida com tecnologia 3D.
Ao consultar o especialista de mercado João Pedro Marques, não deu outra: ele reforçou que os números das companhias do segmento de "clean beauty" apresentam crescimento exponencial no Brasil e que, apesar do movimento de beleza natural já existir, esses últimos dois anos de pandemia reforçaram essas questões ao comprador.
"Os consumidores, especialmente os mais jovens, estão se voltando cada vez mais para os produtos veganos por vários motivos. Algumas pessoas querem reduzir seu impacto no meio ambiente, outras desejam melhorar sua saúde, e há aquelas que simplesmente visam evitar a crueldade animal. Por essas razões, elas os procuram e estão dispostas a pagar mais", destacou o empresário.