Rafael Cortez
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Rafael Cortez


Rafael Cortez, que está à frente do novo "Matéria Prima", na TV Cultura,  foi mais um que não fez vistas grossas para a declaração antissemita do youtuber e apresentador  Bruno Aiub, o Monark, do Flow Podcast, que defendeu a formalização de um um partido nazista no país, no programa da última segunda-feira (7).

Por meio de suas redes sociais, não deixou barato. "Que tremendo vacilão. Tem um pensamento tosco e criminoso, fala uma merd* do tamanho do mundo, toma uma justa invertida da sociedade, perde um monte de patrocinadores, compromete o ganha-pão de várias pessoas e, diante da pressão, coloca a culpa na bebida", começou dizendo.

Monark faz o Flow Podcast perder patrocinadores
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Logo em seguida,  Rafa acrescentou que, quando se bebe, as ideias e as atitudes que estavam adormecidas ficam expostas, reforçando: "Só precisam de um gatilho para sair. Não tem como responsabilizar o goró. E, mesmo que fosse isso, que porr* de comunicador é esse que usa mídia gigante daquelas, chegando em tanta gente, bêbado?".

Ao declarar que fica put* com uma situação dessas, o  também ex-CQC elencou os motivos: "Estupidez do pensamento, descaso com a História, prepotência de quem se sente inabalável pela fama e sucesso, falta de culhão para se assumir escroto e pelo fato de o chamarem de 'comunicador'".

Rafael Cortez
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Mas a indignação de Cortez não parou por aí, não! "Fiz jornalismo. Me formei. Entendi que, antes de tudo, quem se propõe a ser ou é alçado à condição de formador de opinião tem de, primeiramente, ter responsabilidade social! Empatia, cuidado, atenção com o que fala e escreve. Aliás, isso é caráter, antes de tudo", frisou.

"Todo dia, todo mesmo, me viro em vinte para conseguir trabalhar", ressaltou, mencionando tentar se aproximar dos espectadores com seu "trampo" e, muitas vezes, não conseguir. "Em muitos momentos, não chego em quem eu quero, que é o público final. Aí vejo um cara desses fazer o que fez sem ter mínima ideia de tudo o que pôs a perder — além, obviamente, da capacidade de viver em sociedade —, porque simpatia ao nazismo é imperdoável", concluiu.


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