Hoje em dia, é muito comum ver celebridades buscando algum tipo de redenção dentro de um reality show: Dado Dolabella, Biel, Lipe Ribeiro e Nego do Borel são alguns desses exemplos. Mas, no caso do funkeiro, a situação foi ainda mais grave, já que sua reputação ficou arranhada após a passagem, seguida de expulsão, pela décima terceira edição de "A Fazenda", da RecordTV.
Ao iG Gente , o psicólogo Francesco Pellegatta revelou métodos e ferramentas que podem auxiliar os participantes a enfrentar o julgamento do espectador, como a PNL, a hipnoterapia, o eneagrama e a dinâmica da espiral, metodologia baseada no trabalho de Clare Graves, que era usada por Nelson Mandela para organizar a população da África do Sul e que ajuda a entender os nossos valores e o porquê de algo ser importante para cada indivíduo.
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"Acredito que os realities não foram criados para 'limpar' a imagem de ninguém. Na minha opinião, essa estratégia está errada. Se alguém quer tentar usar esse tipo de programa com esse objetivo, antes deveria passar por um processo profundo de autopercepção", começou dizendo, citando, como exemplo, a participação da rapper Karol Conká no "BBB 21", da Globo, como alguém que não soube se preparar para o confinamento.
"Ela queria ter mais notoriedade, porém mostrou, em rede nacional, as áreas de sua vida pessoal que estavam mal resolvidas e que todos nós sabemos como acabou. Se tivesse feito um percurso de autoconhecimento e se percebido antes, o resultado teria sido totalmente diferente", pontuou.
Depois, questionado sobre o que ocorreu com Nego do Borel, disse acreditar que toda estratégia utilizada foi "equivocada". "Sabendo que, infelizmente, o nível de agressividade da nossa sociedade é tão elevado, me parece óbvio que esse não era o caminho certo. Um artista deve conquistar os fãs com a própria arte, e não com as suas atitudes dentro de uma atração com uma grande exposição".