Foi com o trailer do documentário "Rogéria: Senhor Astolfo Barroso Pinto", de Pedro Gui, que mescla dramatizações de etapas de sua existência e depoimentos de personalidades como Betty Faria, Jô Soares e Bibi Ferreira, que Aguinaldo Silva divulgou uma mensagem especial à Rogéria, a "travesti da família brasileira", como a artista se autointitulava.
"Hoje, se viva fosse, essa divina diva completaria setenta e oito anos. Mas quem disse que morreu? Não no meu coração: continua lá, falando sem parar, com aqueles seus errrrrrrrrres infindáveis", escreveu o dramaturgo, na manhã desta terça-feira (25), no Twitter. Vítima de choque séptico, ela deu adeus à vida e à arte em 4 de setembro de 2017.
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"Algumas vozes são tão marcantes que a gente consegue ouvir até em nossas memórias", manifestou-se um internauta em resposta à publicação. Fazendo coro às suas palavras, outro seguidor destacou: "No palco, muito talento, ousadia e coragem. Uma unanimidade na época que não havia manto de ideologias". Já a terceira reforçou: "Maravilhosa, faz falta e jamais será esquecida".
Para quem não sabe ou se lembra, a primeira oportunidade nos folhetins da Globo ocorreu por intermédio de Ninete, de "Tieta", escrita por Aguinaldo, Ricardo Linhares e Ana Maria Moretzsohn, sucesso entre 1989 e 1990. Melhor amiga da protagonista, causou alvoroço em sua passagem por Santana do Agreste, sobretudo nos personagens masculinos.