Em tempos sombrios de pandemia e de realinhamento do mundo, é quase um suspiro de alívio e otimismo poder contar histórias de sucesso. E é por isso que a Coluna Marcelo Bandeira abre espaço para falar de Denis Baum, ex-participante do reality show "Popstars", do SBT, que chega com uma novidade incrível: a live premiada, que busca colaborar com familiares de músicos. "Estamos com um olhar firme para essa classe artística pouco valorizada", destacou, com exclusividade, ao iG Gente .
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Engana-se, porém, quem pensa que as boas novas param por aí! Denis continua com os ensaios do acústico e os preparativos para o lançamento de seu primeiro DVD, previsto para o mês de maio. Uma das surpresas desse trabalho é a participação de Rodriguinho, ex-Travessos, na faixa "Fatalmente". "Foi incrível cantar ao lado de um dos ícones do segmento", comemorou, sem esconder o tom emocionado. Convidado da vez das "15 Perguntas", o cantor e compositor bateu uma bolinha rápida acerca dos novos projetos e falou sobre mais um monte de outras empreitadas no currículo que, se a gente for enumerar, vai ficar chato. Vem ver!
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1) Com tantas conquistas no meio artístico, você se sente realizado?
Eu estou iniciando uma trajetória que, se Deus quiser, será de muito sucesso e vai trazer muitas alegrias para todos que acompanharem o meu trabalho. Então, sinto que nem comecei.
2) Você se incomoda em ser chamado de pagodeiro?
Pelo contrário! Tenho orgulho, pois o pagode é um ritmo musical que faz o ser humano se emocionar, querer dançar e se divertir.
3) O que falta para o pagode voltar a ter o mesmo sucesso dos anos 1990?
Acho que, na década de 1990, o mercado era muito menor, e os outros ritmos não tinham destaque. O que acontece hoje em dia é que, com a internet e os streamings, a oferta ao público é muito maior, tornando o jogo mais competitivo e divertido.
4) Além do pagode, com qual outro gênero musical você mais se identifica?
Gosto muito do jazz americano e suas variações, mas música em geral me encanta.
5) Você já teve a música "Naturalmente" entre as 10 mais tocadas no Brasil. Qual a sensação?
Foi uma realização pessoal e uma chancela de que o projeto está sendo bem construído.
6) Como foi gravar esse DVD, que tem participações especiais como a do Rodriguinho, ex-vocalista do grupo Os Travessos?
Foi incrível cantar ao lado de um dos ícones do segmento, o cara que me fez me apaixonar pelo pagode durante a infância.
7) Show, gravação de clipe, parceria com outros músicos, entrevistas, participação em programa de televisão, viagens, família... Como conciliar todos os compromissos em uma agenda tão lotada? É preciso elencar prioridades?
A prioridade é a família, sempre, e a música é o trabalho e a diversão. Dizem que quem trabalha com o que ama não sente o tempo passar. Então, tudo se encaixa.
8) Qual sua maior fonte de inspiração? Na hora de compor, existe algum processo que você segue?
Gosto de criar a melodia, e, se ela for emocionante, a letra vai sair com mais naturalidade.
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9) Com a "live premiada", você está seguindo os passos de artistas que têm incentivado seus fãs a ficarem em casa durante a pandemia do novo coronavírus, certo? Como está sendo a resposta desse projeto?
Fizemos a live para poder ajudar as famílias dos músicos. Estamos com um olhar firme para essa classe artística pouco valorizada. A primeira edição foi maravilhosa.
10) A chegada da Covid-19 assustou o brasileiro e mudou seu cotidiano. Concorda com esse tipo de ação mais severa, como não poder circular livremente e manter os diversos estabelecimentos fechados?
Neste momento, temos de respeitar as pessoas que estão no comando. O Brasil está seguindo o que foi feito no mundo, então, estou completamente de acordo. Não podemos brincar com a vida.
11) Você acha que a passagem pelo reality "Popstars", do SBT, foi decisiva para a sua carreira?
Acho que isso foi decisivo para eu me entender e descobrir que a música faz parte da minha vida e que, sem ela, eu não seria feliz.
12) Por acaso você se acha parecido com o ator Paulo Gustavo? Já o confundiram com ele?
Muitos me falaram isso na internet. Acho que a "careca" traz essa lembrança, mas não vejo outras semelhanças, não (risos).
13) O Brasil tem jeito?
Sim. Ele só precisa de governantes que estejam com vontade de ajudá-lo, e não somente dos que têm interesses políticos. Sendo assim, acredito que precisaríamos reformar a política para barrar os que pensam diferente disso.
14) Qual crítica não desceu de jeito nenhum? Por quê?
Ainda não tive, acho que o melhor e o pior estão por vir (risos).
15) Quando criança, imaginava ser o músico que é hoje?
Quando somos crianças, não temos a dimensão das coisas. Achava que tudo era uma eterna festa, mas, de certa forma, continuo achando isso (risos).