A atriz comentou sobre a situação com as ex-paquitas
Divulgação
A atriz comentou sobre a situação com as ex-paquitas

A atriz Juliana Baroni esteve atenta às polêmicas envolvendo Marlene Mattos e as ex-paquitas, e não gostou nada dos comentários da diretora. No documentário de Xuxa, a empresária disse ao Globoplay: "Elas vivem até hoje de ser paquitas. Se elas não fossem paquitas, ninguém nem saberia que elas existiam", e a fala não caiu nada bem.

Aos 45 anos, Juliana é produtora, atriz e roteirista, e começou sua carreira artística como paquita Catuxa Jujuba em 1990, aos 11 anos de idade. Após a fala de Marlene, a atriz se mostrou indignada com o comentário.

Em entrevista ao NaTelinha, afirmou: "Tenho muito orgulho de ter sido paquita. Ter sido escolhida mudou a minha vida, e até hoje eu recebo muito carinho por conta disso. Mas a minha biografia não se resume a isso, apesar de ser uma parte importante dela".

"A Marlene respondeu ali [no documentário] de uma maneira muito reativa, que era uma característica muito forte dela. Mas o que ela disse não se aplica a mim nem a várias outras que viveram o ápice de suas vidas e de suas carreiras depois desse período como paquitas", completou.

Ela citou as atrizes Letícia Spiller e Bianca Rinaldi, a diretora Ana Paula Guimarães e advogada Priscilla Couto. "Também tenho uma carreira sólida. Sempre trabalhei muito e vou continuar trabalhando. Minha meta é ser uma Laura Cardoso, que tem 96 anos e trabalha até hoje", explicou.

A atriz ainda revelou que foi a própria Marlene que a escolheu para ser paquita na época. "A palavra final era dela em tudo. Todas nós tínhamos uma relação com a Marlene de muita obediência. Era ela quem fazia tudo aquilo acontecer. Ela ensinava tudo sobre disciplina e sobre como a TV funcionava", disse.

Em relação as polêmicas envolvendo a diretora e seu comportamento apontado como abusivo por Xuxa, Juliana informou: "É totalmente natural [a repercussão]. Mesmo quem viveu aquela história hoje tem uma leitura diferente das coisas".

"Cheguei no Rio aos 11 anos, vindo de Limeira [cidade do interior de São Paulo], e vi uma engrenagem já estabelecida. Ou eu me adaptava àquela engrenagem ou havia milhares de outras meninas que queriam estar ali ocupando aquele lugar. Então, eu não tinha muito senso crítico", revelou.

"Algumas coisas eram permitidas e hoje não seriam nem pela empresa [a Globo], nem pela sociedade, nem pelos nossos pais. Naquela época, a gente achava que era daquele jeito mesmo que as coisas funcionavam, e funcionavam muito bem. Mas é claro que tinham alguns excessos, sim, tanto no tratamento com a gente como com a Xuxa", completou.

*Texto de Júlia Wasko
Júlia Wasko é estudante de Jornalismo e encantada por notícias, entretenimento e comunicação. Siga Júlia Wasko no Instagram: @juwasko

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!