Antônio Pedro morreu aos 82 anos em decorrência de insuficiências renal e cardíaca
Tata Barreto/Globo
Antônio Pedro morreu aos 82 anos em decorrência de insuficiências renal e cardíaca


Veterano da Globo, conhecido por diversos trabalhos na emissora entre os anos de 1970 a 1990, Antônio Pedro morreu aos 82 anos neste domingo (12). Ele estava internado em um hospital no Rio de Janeiro e foi a óbito em decorrência de insuficiências renal e cardíaca. O artista deixa três filhos, as atrizes Alice Borges e Ana Baird e Fabio Borges. 


A morte de Antônio foi noticiada pela Globo por meio da assessoria de comunicação. De acordo com a empresa, o corpo do ator já está no Crematório e Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, para o velório e será cremado às 15h30. 

O artista iniciou sua carreira artística em meados de 1960, quando estudou atuação em Paris, na França. De volta ao Brasil, Antônio trabalhou em diferentes frentes no audivisual. Ele foi diretor, roteirista, humorista e produtor em dezenas de filmes, peças e obras na televisão. 

Em 1969, ele estreou na TV Tupi em Super Piá. Dois anos depois, chegou na Globo para o elenco de O Bofe. Outras novelas que estão em seu currículo são: Sassaricando (1987), Bebê a Bordo (1988), Explode Coração (1996), Malhação (2007/2009) e Bom Sucesso (2019). 

O veterano também trabalhou em séries e humorísticos da casa. Entre eles, estão:  Escolinha do Professor Raimundo (1990/92/94), Caça Talentos (1996), Sítio do Picapau Amarelo (2002), A Diarista (2006), Zorra (2015-2017) e Shippados (2019) e Filhas de Eva (2021).

Já no cinema, Antônio participou de grandes clássicos do audiviosual brasileiro, como Gabriela, cravo e canela (1983), Dias Melhores Virão (1989), O que é isso Companheiro (1997). Ele também era parceiro de longa data de Hugo Carvana, morto em 2014. 

Presença política forte

Antônio Pedro também foi um representante das artes na política. Nos anos 1980, o veterano foi diretor de teatros FUNARJ (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro) e Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.

Em 1990, trabalhou como coordenador do projeto Teatro na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Lá, o artista criou, produziu e encenou 17 espetáculos, vídeos e palestras.

*Texto de Daniele Amorim
Daniele Amorim é jornalista formada pela Anhembi-Morumbi com pós-graduação na USP. Apaixonada por música, séries, futebol, maquiagem e falar amenidades no Twitter. Siga: @eudaniamorim

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