Quase 10 horas depois de lançar sua linha de produtos de beleza, Lucas Guimarães já estava com R$ 3 milhões na conta. O dinheiro veio para o influencer e sua sócia, Karine Gouveia, só com uma linha de skincare com ativos nanotecnológicos e dermatologicamente testados que venderam como água na internet. 

O valor das vendas, nesse período, foi contabilizado só com um dos produtos da linha: o sérum, que promete cuidar da pele e rejuvenescer, além de tratar manchas, linhas finas e outras imperfeições do rosto ao mesmo tempo que previne o envelhecimento precoce. 

Se por um lado o que o produto promete é "mágica", por outro, a magia por trás do ganho extraordinário tem lá sua parcela de ciência.

"Não é de hoje que os famosos usam dropshipping para faturarem alto na internet, porque isso dá a eles liberdade para vender a quantidade que for, com prazo para entrega programado, e fazendo o estoque, que nem físico é, zerar em menos de um dia", explicou à coluna o empresário Niko Dieckhoff, especialista no "e-commerce do futuro", como é chamado o método utilizado pelo ex-marido de Carlinhos Maia.

Nesta modalidade, o vendedor comercializa um produto que não está em um estoque próprio, e que é demandado à medida em que é comprado pela web. É essa a tática que várias celebridades já declararam usar no Brasil e no mundo. Virginia Fonseca é uma delas.

"Além de tudo, o dropshipping permite flexibilização da margem de lucro porque diminui o gasto fixo, por exemplo, com a manutenção do estoque. Assim, o empresário consegue ter esse jogo de cintura para tornar seus produtos mais atrativos, o que é essencial", analisaóu Dieckhoff.

Segundo o especialista, é claro que a influência dessas personalidades é fundamental para o sucesso de vendas.

"Não precisa nem dizer que o fato de serem famosos, pessoas muito seguidas e que têm fãs superfiéis é a chave principal para fazer o negócio funcionar, mas que eles usam de táticas como o dropshipping, também é verdade, sim", concluiu.

*Com a colaboração de Victória Rossi