Há quase 31 anos, o mundo perdeu Freddie Mercury (1946-1991), uma das maiores lendas da música. Com trejeitos marcantes e voz inigualável, o cantor conquistou uma legião de fãs como vocalista da banda de rock Queen. Ainda em vida ele deixou um testamento explicando toda a divisão dos seus bens e quem mais se beneficiou foi sua ex-namorada.
Mary Austin, que viveu cerca de seis anos ao lado de Freddie, em Londres, também era a melhor amiga do cantor. A forte parceria continuou mesmo após o fim do relacionamento. Ela herdou metade da fortuna do astro -- estimada em 75 milhões de euros (R$ 445 milhões na cotação atual)-- e também uma casa avaliada em 25 milhões de euros (R$ 148,6 milhões).
A outra metade do patrimônio foi direcionada para os pais e irmã mais nova do cantor, Kashmira, ficando com R$ 222,5 milhões de reais. Jim Hutton, seu cabeleireiro e marido --de consideração, porque o casamento homoafetivo era proibido naquela época-- recebeu 500 mil euros (R$ 2,97 milhões) enquanto Freddie ainda estava vivo.
Simpático e sempre afetuoso com todos à sua volta, o vocalista ainda deixou parte dos seus bens para o seu chef de cozinha, que ganhou 500 mil euros. E não esqueceu do seu motorista, Terry Giddings, que recebeu a quantia de 100 mil euros (R$ 594 mil).
Freddie Mercury recebeu o diagnóstico da AIDS em 1987, período em que vivia ao lado de Jim Hutton. Ao revelar para o companheiro seu quadro clínico, ele propôs a separação. "Eu disse a ele: 'Não seja idiota. Não vou a lugar nenhum. Estou aqui para uma longa jornada", disse o cabeleireiro em entrevista ao The Times.
O líder do Queen morreu em 1991, em decorrência das complicações provocadas pela doença. Na noite desta segunda-feira (5), a Globo exibirá o filme Bohemian Rhapsody na Tela Quente. O longa rendeu o Oscar de melhor ator a Rami Malek.
*Com a colaboração de Amanda Moreira.