Um novo decreto foi instituído na Globo: os funcionários que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 serão automaticamente demitidos
. Em um comunicado enviado a todos os colaboradores de todas as praças espalhadas pelo país, há o aviso, em letras garrafais, de que a falta de imunização será considerada motivo para o desligamento.
Procurada, a Globo confirmou a decisão e ainda encaminhou para a coluna os dois comunicados mais recentes que enviou aos funcionários, alertando sobre o risco de perderem seus empregos caso não tomassem o imunizante contra a Covid-19.
A mensagem enviada nos últimos dias diz que a medida será válida a partir de segunda-feira (8). O funcionário deverá chegar na portaria da emissora e apresentar seu comprovante de vacinação. Nenhuma desculpa será tolerada. Em caso de esquecimento, deverá voltar para casa buscar. Caso contrário, levará falta, com desconto na folha de pagamento.
Se houver qualquer tipo de resistência por parte do funcionário, o desligamento ocorrerá no mesmo instante. Leia a nota enviada pelo departamento de Recursos Humanos:
Leia Também
Leia Também
"De olho no contexto da pandemia e na evolução da vacinação no país, atualizamos algumas orientações para o trabalho na Globo, sempre em linha com a opinião de especialistas no assunto", diz o início da nota.
"A vacinação contra a Covid-19 é obrigatória para atuação na Globo. A não vacinação pode resultar no desligamento do colaborador", segue o comunicado, que aponta o e-mail de contato do RH para o caso de dúvidas do empregado.
No início de setembro, os funcionários da Globo já haviam sido alertados das mudanças estruturais e tiveram suficiente para buscarem suas imunizações. A regra vale para todos, independentemente do cargo e do modelo de acordo de trabalho, seja por CLT ou por contrato de prestação de serviço.
Eles tiveram até 10 de setembro para enviar por e-mail o comprovante da primeira dose de imunização. E naquela época, o aviso do desligamento aos que se recusassem a tomar a vacina já havia sido dado. Nesta semana, veio o definitivo. A única exceção é para os que possuem alguma doença e, sob prescrição médica, estejam impossibilitados de tomarem o imunizante contra o novo coronavirus.