A entrevista que Malga di Paula , viúva de Chico Anysio, concedeu ao canal de Antônia Fontenelle no Youtube, rendeu às duas uma ação judicial em que elas são cobradas por danos morais. No processo movido por Paulo Cesar Pimpa da Silva, advogado de Chico Anysio por 15 anos e responsável pelo testamento do humorista, ele pede R$ 30 mil de indenização de cada uma.
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Paulo foi citado em trechos do bate-papo e se sentiu ofendido, difamado e caluniado com algumas declarações de Malga. Entre elas, trechos em que a viúva cita que ninguém além de Chico Anysio confiava no advogado, além de ter chamado o profissional de "incompetente" e ter dito que ele "fez coisa errada".
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"Na entrevista, a Malga começa a atribuir vários erros a respeito da qualificação e da competência do Paulo. Ela faz calúnias muito pesadas sobre o Paulo, dizendo que ele se apropriou indevidamente do dinheiro das salas comerciais do Chico Anysio, que ele começou a administrar a pedido do próprio Chico, que deixou isso por escrito. Sendo que ele sempre prestou as devidas contas enquanto administrador. Paulo descobriu que a Malga fez contato com o inquilino e passou a receber os alugueis diretamente, o que foi comunicado ao juiz que expediu ofício para o locatário. As contas dele já foram devidamente prestadas nesse inventário", diz Amanda Saraiva, sócia do escritório Saraiva e Almeida Advogados e uma das advogadas de Paulo", diz Amanda Saraiva, uma das advogadas de Paulo.
A advogada também afirma que Paulo tem sido alvo de ameaças por causa da entrevista. "Além de caluniar e difamar, ela ainda diz o nome do Paulo por extenso no vídeo, e a partir disso o Paulo começou a receber várias ameaças no escritório dele. As pessoas ligando, passando trote… e isso já está registrado em um boletim de ocorrência que vai virar um processo criminal contra a Malga e contra a Antônia por calúnia e difamação."
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Além de Malga e Antônia, Paulo acionou ainda o Youtube e a Jovem Pan
, com quem Antônia mantém uma parceria para compartilhar os conteúdos de seu canal, para que a entrevista seja retirada do ar em caráter de urgência.
O pedido de retirada já foi deferido pelo juiz Marco Antônio Cavalcanti de Souza, que deu prazo de 48h para que todo o material saia do ar, a partir da citação das duas empresas na ação, que deve acontecer nos próximos dias. Em caso de descumprimento, uma multa diária no valor de R$ 1 mil foi estipulada.