Hollywood não é um espaço tão receptivo para as minorias. Os movimentos recentes como o “Oscars So White” deixam isso bem evidente. Mas, quando se trata de atores com deficiências, como auditiva, a situação é ainda pior. É muito raro ver artistas surdos em filme, mas é isso que “Um Lugar Silencioso” propõe.
O filme que estreou na última semana conta com a jovem Millicent Simmonds , de 14 anos. Estrelando em seu segundo filme no ano, a atriz tenta quebrar barreiras em Hollywood e mostrou seu talento em dois trabalhos distintos.
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No filme de terror, ela vive com a família sem nunca falar nada, já que criaturas mortais os coçam pelo som. John Krasinski , protagonista e diretor do filme, exigiu que a atriz que fizesse a personagem também fosse surda e pressionou a produção para que contratasse Millicent.
A atriz, inclusive, já falou em entrevistas querer ajudar outros atores surdos a ter mais visibilidade: “quero que todos saibam que não há problema em aprender a linguagem de sinais”, falou a atriz em entrevista a People.
Seu outro papel de destaque foi em “Sem Fôlego”, do inglês Todd Haynes . Ela era Rose, uma menina que se engaja em uma jornada por Nova York em busca da mãe, uma atriz consagrada vivida por Julianne Moore, que pouco lhe dá atenção.
Krasinski no terror
“Um Lugar Silencioso” inclusive, tem potencial para ser um dos maiores sucessos do ano, seguindo passos muito parecidos com os de “Corra!” em 2017. Esse é o terceiro filme de Krasinski, mas o primeiro do gênero de terror/suspense. Enquanto “Corra!” estreou em Sundance no começo do ano, “Um Lugar Silencioso” fez seu debut no SXSW em janeiro.
Jordan Peele, diretor e escritor de “Corra!”, assim como Krasinski, era mais conhecido pelo seu trabalho em comédias. No Comedy Central, Peele protagonizou uma série ao lado do também comediante Keegan-Michael Key.
Já Krasinski ganhou fama ao interpretar Jim por 10 temporadas na série “The Office”. Para se desvencilhar da fama na comédia, o ator se envolveu em alguns papeis de ação, como “13 horas” e a série “Jack Ryan”, ainda para estrear.
Com dois longas em seu currículo, um indie e um drama familiar, Krasinski se une a esposa Emily Blunt em um gênero pouco explorado em sua carreira. Nos EUA, o filme dominou as bilheterias em sua estreia e já superou os US$ 50 milhões.
Sucesso em Cannes, fracasso na internet
Depois de ser uma das séries que a Globo levou para Cannes e chegou a ganhar prêmios no evento, “Carcereiros” estreou em 2017 na plataforma digital da emissora, mas não decolou. No Globo Play é possível ver que o número de visualizações do primeiro episódio chega a superar o dobro do número no último episódio.
Ou seja, o índice de espectadores que largam a série é muito alto. Para não desperdiçar um produto que foi caro e conta com um dos galãs da emissora, Rodrigo Lombardi, a série começa a ser exibida na TV no final de abril.
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Fofos
A relação do cantor Sam Smith com o ator Brandon Flyn, de “13 Reasons Why”, segue de vento e popa. Os dois já foram fotografados juntos diversas vezes, mas raramente dividem seus momentos nas redes. Porém, Smith quebrou o sigilo e postou uma foto com Flyn em Londres, a caminho de seu show. Fofos!
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