
Antes de se envolver em polêmicas fora das telinhas, Júlia Gomes ficou marcada por dar vida à inesquecível Marian, uma das vilãs centrais da novela Chiquititas, exibida pelo SBT.
A personagem, que entrou no orfanato Raio de Luz com aparência doce e comportamento exemplar, rapidamente mostrou sua verdadeira face: fria, manipuladora e dissimulada.
Marian fazia questão de atormentar todas as meninas do orfanato, especialmente Mili, sua principal vítima.
Ao longo da trama, a personagem protagonizou cenas pesadas, como quando tentou matar Mili durante uma viagem ao Rio de Janeiro, ou quando a deixou cega e passou a usar essa condição para aplicar ainda mais crueldades.
Shampoo escorregadio no banheiro, bolinhas de gude espalhadas pelo chão, cartas rasgadas e flores destruídas foram apenas algumas das maldades cometidas por Marian.

Mesmo com um aparente arrependimento no último capítulo da novela, o público ficou dividido: teria ela realmente mudado ou tudo fazia parte de mais uma encenação?
Com traços típicos de uma sociopata, Marian demonstrava ausência de empatia, frieza emocional e uma constante necessidade de manipular quem estivesse ao seu redor. Sua capacidade de se fazer de vítima e conquistar a compaixão alheia era uma de suas maiores armas.
“Chiquitretas”
A versão brasileira de Chiquititas foi exibida entre 2013 e 2015. No entanto, nem o tempo foi de encerrar algumas das tretas entre o elenco. Uma década depois, atrizes da segunda versão da novela mirim exibida pelo SBT tornaram as rusgas públicas.
Tudo começou quando Júlia Gomes afirmou que era excluída pelas colegas. "Quando eu entrava, era um silêncio. Aí eu saía da sala, todo mundo se divertindo", disse a atriz e cantora, ao podcat " Hora do Date ".

Para ela, a exclusão poderia ser motivada por sua experiência prévia em atrações de outras emissoras — no caso, a TV Globo: "Me excluíam do elenco. Hoje é uma coisa que não tô nem aí, mas na época era muito forte para mim".
Entretanto, outras integrantes de " Chiquititas " não concordam com a declaração de Júlia. É o caso de Gabriela Saraiva e Anna Livya Padilha, que compartilharam suas experiências negativas ao lado da influenciadora, que hoje supera a marca de 5 milhões de seguidores.