Leandro Roque de Oliveira, o Emicida, se pronunciou sobre o fim da parceria com o irmão, Evandro Roque de Oliveira, conhecido como Fióti. Os dois travam batalha judicial para definir o controle da Laboratório Fantasma , criada por eles há 16 anos.
No novo comunicado, o rapper discorda dos termos "roubo" e "desvio", utilizados para definir o imbróglio sobre supostas transferências irregulares realizadas pelo empresário. Além disso, ele reforça que a decisão de romper a parceria não foi repentina ou inesperada.
Por outro lado, Emicida alega o desejo de ter um acordo amigável com Fióti e paz com o irmão. A disputa judicial entre os artistas sobre o destino da Laboratório Fantasma corre na 2ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem.
Leia a nota na íntegra
" Diante da repercussão do caso, entendemos por bem prestar breves esclarecimentos sobre algumas questões que têm sido divulgadas pela imprensa.
Primeiramente, Leandro não está de acordo com a abordagem adotada por alguns veículos de comunicação, que têm se utilizado de termos como 'roubo' e 'desvio' na tentativa de traduzir o objeto da disputa judicial em curso, fruto de uma precipitação de uma das partes, que resultou em divulgações de informações distorcidas. Estes nunca foram termos utilizados por Leandro, seja em seus comunicados, seja nas suas manifestações nos autos do processo.
A decisão de Leandro de encerrar a parceria com Evandro não foi repentina ou inesperada. Trata-se de uma decisão madura e tomada após diversas tentativas de alcançar uma harmonia entre ambos em relação a inúmeras questões essenciais à gestão do negócio e da carreira do artista Emicida.
Feitos esses esclarecimentos, é desejo de Leandro que seja possível alcançar um acordo amigável entre as partes, sendo que a paz volte a reinar entre os irmãos.
Neste sentido, os advogados de ambos já restabeleceram o contato. "
A batalha judicial entre os irmãos
Emicida anunciou o fim da parceria empresarial e artística com o irmão, Evandro Oliveira, popularmente conhecido pelo apelido Fióti, na última sexta-feira (28). Na ocasião, o cantor não detalhou o que motivou a decisão.
No processo judicial, o rapper afirma que o irmão transferiu, sem autorização, R$ 6 milhões da empresa Lab Fantasma. A defesa do empresário alega que todas as movimentações feitas foram transparentes, registradas e seguiram os procedimentos financeiros adotados pelos gestores.
Até 2024, cada um dos sócios tinha 50% da empresa. Depois, uma mudança por "questões estratégicas e necessidades empresariais” alterou a porcentagem para 90% para Emicida e 10% para Fióti, que afirma ter sido retirado da empresa indevidamente e pediu uma revisão do contrato.