Oruam
participou de uma entrevista com Roberto Cabrini para o Domingo Espetacular
e falou sobre as polêmicas que marcaram sua carreira, como as acusações de apologia o crime e a relação que o rapper possui com o pai: o traficante Marcinho VP.
"Você faz apologia ao crime?", perguntou o jornalista. "Não. Eu canto a realidade, para mim não existe apologia ao crime. [...] Eu nunca falei para uma pessoa matar ou roubar. Isso que é incentivar o crime", rebateu.
"Eu falar de arma, eles colocam como apologia", acrescentou ele. Cabrini, então, questionou o artista sobre a imagem que ele passa. "Eu tenho certeza que vem [a imagem] pelo fato de me associarem ao meu pai, que é o fardo que eu vou carregar pelo resto da minha vida", afirmou.
Em certo momento da entrevista, o profissional relembrou a tatuagem polêmica que Oruam tem de Elias Maluco, a quem o cantor considera como um "tio de consideração" e foi condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.
Em 2020, ele foi encontrado morto na prisão. "O erro dele, eu condeno. Ele está errado. Nunca vou falar que ele está certo, mas eu amo ele. O que eu vou fazer?", devolveu o rapper.
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