
Heloisa Teixeira, de 85 anos, morreu na última sexta-feira (28), no Rio de Janeiro. Sob cuidados médicos na Casa de Saúde São Vicente, na Gávea, a escritora lutava contra complicações de uma pneumonia e insuficiência respiratória aguda.
Membra da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2024, ela se destacou pelas contribuições literárias e acadêmicas sobre o feminismo. Nascida em Ribeirão Preto, Teixeira formou-se em Letras Clássicas pela PUC-Rio. O mestrado e o doutorado foram defendidos na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ao passo que o pós-doutorado foi concluído na Universidade de Columbia, em Nova York.
"Macunaíma, da literatura ao cinema", "Cultura e Participação nos anos 60", "Pós-Modernismo e Política", "O Feminismo como Crítica da Cultura", "Guia Poético do Rio de Janeiro", “Explosão feminista - arte, cultura, política e universidade" e "Feminista, eu?" foram algumas das obras escritas por ela.
Velório
Neste sábado (29), a cerimônia fúnebre ocorrerá, das 15h às 19h, na ABL. Já no domingo (30), no Crematório da Penitência, no Caju, das 11h às 13h, acontecerá outra despedida. Esta apenas com os familiares e amigos próximos da escritora.
Meme
Heloisa Teixeira viralizou nas redes sociais em 2018, quando participou do programa "Encontro com Fátima Bernardes", da Globo. Na ocasião, Kéfera Buchmann criticava um espectador da plateia do programa enquanto falava sobre termos estudados pelo feminismo como mansplaining e manterrupting .