Yuri Paladino Silva, filho do cantor Chrystian (1956-2024), entrou com uma ação judicial contra sua madrasta , Key Vieira , acusando-a de ocultar parte do patrimônio deixado por seu pai. Chrystian, conhecido por sua carreira na dupla com Ralf, faleceu em 19 de junho de 2024.
No processo, Yuri solicitou habilitação para se tornar o novo responsável pela ação, representando também seus irmãos, que são co-herdeiros. A morte repentina do cantor deixou o inventário envolto em incertezas, já que até o momento não foi possível determinar o valor total de seu patrimônio nem obter acesso a registros bancários. Intimações foram emitidas pela família para esclarecer o montante deixado, mas ainda não houve confirmação exata.
A defesa de Yuri alega que a viúva de Chrystian apresentou uma versão unilateral sobre o patrimônio. Além disso, solicitou o fim do segredo de Justiça no inventário.
“Ocorre que os herdeiros anexaram documentos que provam a matrícula do imóvel onde a família reside, além das empresas administradas pela viúva, além de que os valores provenientes dos direitos autorais são pagos pela pessoa jurídica por questões tributárias”, argumentou a defesa.
“Apenas o fato de ser um inventário de pessoa famosa não justifica o segredo de Justiça, especialmente porque a própria viúva já quebrou esse sigilo ao dar entrevistas com sua versão dos fatos”, pontuou. “Não há dados que comprometem o direito à intimidade, sendo a viúva quem está fornecendo unilateralmente informações à imprensa, enquanto os herdeiros se mantêm em silêncio,” acrescentou.
A advogada de Key Vieira, Simone Feitosa, declarou que qualquer questão processual será tratada nos autos e reforçou a necessidade do segredo de Justiça, especialmente porque há um menor envolvido. Ela declarou: "Respeitamos o trabalho da imprensa, mas neste caso não faremos comentários adicionais."
Por outro lado, Ana Rita Brandi Lopes, advogada de Yuri e dos outros herdeiros, também preferiu manter a discrição, respondendo: "Agradecemos o contato e o profissionalismo, mas, no momento, as manifestações ocorrerão apenas no processo."