A cantora e compositora Anitta, de 31 anos, está fazendo uma turnê nos EUA e participou de um podcast americano no qual relembrou um dos momentos mais traumáticos que viveu: um abuso na adolescência. Em entrevista ao “On Purpose with Jay Shetty”, ela explicou a situação.
A musicista declarou que “foi abusada” quando era “adolescente”. Além disso, pontuou que decidiu vir a público contar a situação depois de saber que o crime sofrido por ela havia
sido descoberto por outra pessoa.
“Eu tive que falar sobre isso, porque estava com medo de uma pessoa no Brasil, que aparentemente descobriu, eu não sei como. E eu não queria que meu segredo mais profundo fosse espalhado por uma pessoa que não fosse eu mesma”, lembrou.
“Quando isso aconteceu na minha adolescência, eu criei a Anitta. Foi nesse momento de dor e tristeza. Pensei que se eu fosse a poderosa, então nenhum outro cara faria aquilo de novo comigo”, completou.
Segundo a artista, a personagem “Anitta”
foi criada após o abuso. “A Anitta é tipo uma superheroína”, argumenta ela, que foi registrada pelos pais como Larissa e se inspirou na série “Presença de Anita”
para o novo nome.
“Essa é a Anitta. É aquela que vai lá, fala com as pessoas, nada de ruim acontece com ela, ela é a melhor, a maioral e faz o que quer. Quando me tornei cantora, coloquei esse personagem na vida real”, detalhou.
“O problema foi que eu estava trabalhando tanto como Anitta, que comecei a acreditar que eu era só aquilo. Parei de valorizar o que eu era como Larissa, porque eu era insegura, um ser humano normal que tem sentimentos normais, que pode estar triste, que pode estar machucada, que pode estar tudo isso”, finalizou.
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