A cantora Juliette Freire está prestes a iniciar uma nova fase na carreira. O lançamento de "Ciclone", nesta quinta-feira (24), promete trazer uma versão musicalmente madura e autoconfiante da paraibana, que afirma que despiu das inseguranças no novo projeto.
Sempre reservada quanto à vida pessoal, "Ciclone" também marca a libertação da cantora em expor a intimidade amorosa. Recentemente, ela ocupou as redes sociais ao dar indícios de estar se relacionando com o atleta de crossfit Kaique Cerveny.
O último single, "Quase Não Namoro", deixou os fãs ainda mais animados com o suposto romance. Em resposta à pergunta do iG Gente, Juliette analisa a exposição da vida amorosa neste primeiro álbum da carreira.
"Esse disco acompanha muito a minha fase como mulher mesmo, de estar mais solta, mais liberta, mais dona de mim, sem precisar esconder nada, se está ou se não está... é algo que tá explícito", revelou.
Além de viagem de casal, Kaique Cerveny vem chamando atenção ao divulgar a música da cantora nas redes sociais. Os fãs da paraibana já estão aprovando o romance.
"Esse álbum veio com o meu desenvolvimento pessoal de fato. O que eu falo nas músicas é totalmente o que eu vivo, 'quase não namoro'", brincou. "[Os fãs] vão poder perceber nas músicas essas mensagens e esses recados. Acho que acompanha totalmente essa minha abertura para tudo", completou.
Amadurecimento
De maneira surpreendente, a carreira musical de Juliette iniciou-se logo após a saída do BBB 21. Anteriormente, a paraibana se dedicava a passar em um concurso público e fazer jus a faculdade de direito.
No entanto, após mostrar o dom vocal durante o reality, Juliette foi convidada a entrar para a indústria musical e já em seguida lançou o EP de estreia, que leva o nome dela na capa.
Comparando o último lançamento com o mais recente, "Ciclone", Juliette é honesta ao fazer autocrítica sobre o amadurecimento.
"O anterior representava aquela fase mais vulnerável, que eu estava com muito medo, (...) meu período de retração, de medo do novo, de insegurança, eu escuto e brinco com o povo: 'É uma criança cantando na minha cabeça'. Aquela Juliette é uma Juliette criança, hoje eu me vejo como uma Juliette adulta".
Para a cantora, o que mudou foi a forma com que ela aprendeu a lidar com a fama e até mesmo o aprimoramento técnico. "[A Juliette de hoje é] corajosa, pode falar das suas dores, pode falar dos seus amores, das suas paqueras e do que acontece de uma forma corajosa, forte, seja na voz, na letra, no arranjo, na ousadia... Eu era uma criança, hoje eu sou uma adulta".
Diversidade musical
Diferente do EP de estreia, "Ciclone" traz características musicais mais pop. Nordestina da Paraíba, Juliette sempre se colocou como um canal de exaltação as tradições musicais nordestinas. Questionada sobre a mudança para o novo álbum, ela justifica:
"Eu amo forró, eu amo xote, eu amo frevo, tudo isso que me forma e faz parte de mim. É inerente, está em mim, tá no meu sotaque, tá na minha vida, mas eu também sou pop, eu também gosto de trap, gosto de samba, gosto de funk, gosto de tudo".
Para ela, a diversidade é libertadora. "Isso amplia a nossa potência como artista, a gente pode enriquecer a música fazendo essa soma e criar uma identidade própria", reflete.
Lançado nesta quinta-feira (24), "Ciclone" marca o primeiro álbum da carreira da campeã do "BBB 21" Juliette Freire. O disco ainda traz a parceria com Marina Sena e João Gomes, além de transitar entre o pop, piseiro e MPB.