Nesta terça-feira (6), Preta Gil esteve no "Mais Você", com Ana Maria, para falar do tratamento que está fazendo contra um câncer no intestino. A cantora ainda contou sobre o término com Rodrigo Godoy durante a luta contra a doença.
Preta relembrou que o casamento já não estava bom antes mesmo dela descobrir o câncer e, quando descobriu, não recebeu o apoio que precisava. "Quando a gente casa, a gente não imagina que em um momento tão difícil a gente vai se sentir desamparada. Quando a gente se vê numa situação de vunerabilidade e tristeza tão grande, a gente pensa será que é o momento?", relatou ela.
"Eu já estava insatisfeita com algumas coisas. Com o diagnóstico, eu fiquei me sentindo ainda insatisfeita com o que estávamos vivendo como casal. Então, pensei: 'Não preciso me curar para me separar", completou.
A filha de Gilberto Gil , então, contou que, mesmo sofrendo, decidiu colocar o fim no casamento: "Foi uma das dores mais profundas que já senti na minha vida. Primeiro, porque existia muito amor. Eu depositei nele muito esse lugar de cuidado, de cuidar de mim".
"A gente se separou sem brigas, com mágoa sim, mas nenhuma separação é fácil", detalhou Preta que, em seguida, mencionou a traição: "Foi difícil porque depois teve algumas surpresas que eu não esperava, que me deixaram mais magoada ainda, mas eu digo que a gente tem que aceitar a dor".
A cantora ainda contou como descobriu o câncer no intestino. "Eu já estava há 10 meses com uma prisão de ventre, de 10 dias sem ir ao banheiro. Fazendo fezes com sangue, com muco (...) Ela ficou achatada, com um formato de fita", relatou Preta.
Ela ainda falou que o momento mais difícil do tratamento foi a assepsia, infecção generalizada que teve em umas das sessões de radioterapia. "O meu foi através do meu catéter. A bactéria se alojou nele. E no quinto ciclo de radioterapia eu não consegui ficar bem, fiquei acamada".
Mas Preta se mostrou esperançosa com o tratamento. Ela fará a última sessão de radioterapia e se prepara para a cirurgia de remoção do tumor em agosto. "Essa doença, não uma sentença de morte", pontuou ela.
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