Uma carta escrita por Charles Stanley Gifford, pai biológico de Marilyn Monroe, foi vendida por R$ 164 mil neste final de semana. O leilão de Julien's Auctions e TCM Present teve o item raro como um dos destaques.
A excepcionalidade do objeto se dá devido ao item ser o único registro que detalha a relação de Charles Gifford com a estrela hollywoodiana.
Marylin é filha de Gladys Baker com o ex-colega de trabalho de Jap Baker, companheiro dela na época. Através de exames, concluíram que a atriz era filha de Charles Gifford.
"Este cartão é o único artefato material conhecido que estabelece qualquer conexão ou comunicação entre Gifford e Marilyn", apontou um comunicado de imprensa.
O parentesco entre Charles Stanley Gifford e Norma Jeane Mortenson, nome de registro de Marilyn, foi provado através de uma análise de DNA. Segundo a Variety, o embate da paternidade deve ser um dos assuntos abordados no próximo documentário, "Her Final Secret" (O Último Segredo Dela, em português).
Scott Fortner, colecionador da artista, revelou ter encontrado o objeto por acaso, enquanto se preparava para o leilão.
"Esta é a única evidência documentada conhecida de um relacionamento entre Monroe e Gifford, que resolve o mistério de se ela conheceu ou não teve contato com seu pai biológico", apontou o profissional.
Especialistas sobre a atriz acreditam que a carta que evidencia um mínimo contato foi entregue nas mãos de Marilyn enquanto ela estava no hospital.
"Querida Marylyn. Esta pequena nota alegre de melhoras vem especialmente para dizer que muitos pensamentos e desejos também estão com você todos os dias. Uma pequena oração também", diz o registro, que na capa, ilustra uma menina sob uma nota musical.
Pai biológico, Gifford não foi presente na vida da estrela americana. "Acredita-se que Gifford não queria perturbar sua esposa e filhos, permitindo que Monroe fizesse parte de sua vida", disse o comunicado à imprensa.