Deborah Secco comentou o constrangimento que sentia pelo machismo e sexismo na carreira como atriz. A artista falou que teve de se tornar "sexualmente potente" para se proteger de possíveis constrangimentos.
"Eu era uma mulher que sempre ouvia uma piadinha e sempre era constrangida. Comecei a ser uma mulher sexualmente potente para constranger. Eu fui ficando calejada. De tanto ouvir piada, de tanto ouvir brincadeira, e de tanto me defender", contou, ao "Quem Pode, Pod", com Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme.
Ela disse que teve de aprender a ser sexualizada devido à situação. "Eu sou uma mulher extremamente sexualizada. Sou porque tive que lidar com isso e me aprender a me defender", afirmou.
Sobre machismo em relacionamentos, ela esclareceu as polêmicas e admitiu que a mãe fica chateada sobre os boatos de traição em que a atriz esteve envolvida. "Eu olho para o meu passado com muita empatia por mim. Eu me abraço muito e entendo todos os meus erros, que eu não gostaria mais de repetir", afirmou.
"A minha mãe fica supermagoada em casa. Então, eu vou esclarecer: eu nunca saí com cara casado e falei 'ai, que legal, estou saindo com cara casado'. Eu nunca cheguei em cara casado. Os caras casados chegavam em mim sempre com a desculpa de que casamento não existia mais ou que estavam separados", seguiu.
Ao falar da filha, Maria Flor, Deborah comentou que é aconselhada pelo marido, Hugo Moura. "Eu me culpo muito, me julgo muito, mas diariamente o Hugo fala para mim: 'Você é a única mãe que ela tem, logo, você é a melhor mãe que ela tem'", disse.