Deborah Albuquerque antes e durante 'A Fazenda'
Reprodução: Instagram
Deborah Albuquerque antes e durante 'A Fazenda'

Desde que apareceu em “A Fazenda 14” (TV Record) o visual de Deborah Albuquerque chama a atenção não só dos confinados, mas também do público fora do reality. A peoa investiu em looks bem diferentes do que costumava usar fora do confinamento rural, com modelos mais infantis, cor-de-rosa e cabelo curto. 

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No reality, Vini Buttel, por exemplo, já disse que os participantes entraram muito preparados para a edição e citou Deborah Albuquerque. Segundo o peão, a ex-Power Couple, quer passar a imagem de indefesa ao adotar roupas infantis. 

“A Deborah veio até com as roupas calculadas, tiarinha, meia colorida… Ela não usa essas roupas lá fora. Ela não é assim. Você entra no Instagram dela e ela não é assim. Ela veio com essas roupas para passar a imagem de menininha, para vender inconscientemente a imagem de uma pessoa indefesa”, disse Vini para Bárbara Borges.

O público também tem reparado na mudança de visual da peoa. “Que identidade visual é essa que a Deborah está tentando criar se vestindo de ‘Daphne do Scooby-Doo’ todo dia? Estou tentando entender”, comentou um usuário no Twitter. “Esses looks da Déborah são horríveis. Escolheram uma identidade visual que não combina com a pessoa. Tá feio demais, destoa muito e não convence ninguém”, opinou outra. 

A teoria de um novo estilo foi confirmada pela consultora de imagem e estilo Camile Stefano. A convite do iG Gente, a especialista analisou algumas fotos da peoa antes e durante o confinamento e confirmou que existiu um trabalho de reconstrução de imagem. Para ela, Deborah Albuquerque tem o objetivo de “infantilizar a imagem” em "A Fazenda 14". 

“Ela está tentando mostrar ser uma pessoa mais acessível, né? Essa coisa mais menina, o cor-de-rosa sabe chamar bem atenção do público feminino mesmo e de trazer essa imagem mais infantil. O rosa traz essa sensação do romantismo, de calma, de tranquilidade”, analisa Camille. 

Deborah Albuquerque
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Deborah Albuquerque

Ainda segundo a especialista, a adesão do cabelo curto, roupas cor-de-rosa e tecidos como pelúcia, além dos adereços no cabelo, endossam a imagem de indefesa e frágil. 

“Ela usando essas cores, mais para o rosa, e também o próprio corte de cabelo, traz o lado infantil. Já demonstra mais uma fragilidade, né? Porque o infantil remete à fragilidade. A gente olha para uma criança e pensa nela como uma pessoa frágil. Provavelmente é essa a estratégia que ela está usando. Se você pegar a imagem dela de antes para de agora o que ela fez foi infantilizar a imagem dela. Ela tentou ir para o lado mais meigo, mais delicado e abandonar o mulherão sexy”, observa Camille. 

A psicologa Maria Rafart também analisou a mudança na imagem de Deborah a convite do iG Gente. Entusiasta em realities, a profissional cita a tendência do comportamento da peoa apontando o ‘efeito Karol Conká’ e o ‘efeito Juliette’, ambas do “BBB 21” (TV Globo). Segundo ela, Deborah investe em um comportamento feminino e vitimista para conquistar a identificação do público, se inspirando na campeã do reality global e, claro, fugindo de qualquer semelhança com a Karol Conká, inclusive, na forma de se vestir. 

“As cores são construções culturais. O cor-de-rosa e o vermelho são as cores das princesas, das rainhas, do feminino. Existe, portanto, a escolha de uma paleta feminina. No imaginário coletivo, infelizmente, o feminino ainda é visto como o sexo frágil. Psicologicamente falando, se quero parecer frágil, é bom que eu tenha elementos femininos para mostrar. Provavelmente essa é uma estratégia para deixar a imagem da Deborah mais frágil”, opina. Maria ainda disse que essa é uma forma eficaz de conquistar o público, já que existe, inconscientemente, uma identificação dos telespectadores pelos “excluídos”. 

“Todos temos a nossa história de vida e o momento em que a gente se sente vítima, seja o bullying na escola ou alguém que nos ofendeu. Então, claro que quando a gente vê alguém cujo grupo deixa de lado, a gente se identifica. ‘Meu Deus, eu também passei por isso’”, explica. A mudança repentina no estilo de Deborah também reforça a tese de que tudo não passa de uma estratégia. 

Deborah Albuquerque
Reprodução: Instagram
Deborah Albuquerque

“Quando alguém muda de estilo de forma tão rápida, das duas uma: ou ainda está amadurecendo o estilo, ou está passando um recado. Nas fotos de antes, existe uma mulher muito sensual, uma mulher forte, bonita e empoderada. Esse empoderamento, porém, pode ser que não gere simpatia por parte do público, entendeu? Então, ela busca essa simpatia do público, aquele efeito ‘Juliette’, onde as pessoas se identificam e torcem muito.

Deborah e Deolane

Deborah e Deolane já criaram uma rivalidade nos primeiros dias de jogo. Enquanto a advogada é mais explosiva e usa palavras de baixo calão, Deborah se mantém provocativa, mas usa um discurso mais próximo da vítima. Segundo a consultora de imagem Camille, com o visual de Deborah, somado a um discurso passivo, é mais fácil que as pessoas, inconscientemente, apontem Deolane como a agressora em uma briga. “É muito mais fácil ter pessoas a favor da Deborah do que da Deolane”, opina.

“Uma imagem ela não é só o que a gente veste, embora quando a gente fala em imagem a gente pensa muito no visual. A imagem é, na verdade, um conjunto. É como a gente se veste, como a gente fala, e a forma como a gente se comporta. Esses três elementos que pesam na imagem”, entrega a especialista, que completa: “A Deolane, por exemplo, analisando esses três fatores, a gente nunca vai ter a sensação de uma pessoa frágil”. 

O que diz Deborah?

Deborah já falou do tema no confinamento e a equipe da influenciadora também informou a motivo do novo visual. Segundo os "adms" das redes sociais da peoa, ela usa roupas “de princesa” como uma forma de homenagem às filhas que gostam das personagens.

A assessoria oficial da confinada foi questionada pelo iG Gente sobre o tema e não respondeu até a publicação da matéria.


O futuro de Deborah

O futuro de Deborah no reality também foi analisado pelas especialistas. A consultora de imagem Camile aposta que a peoa surgirá com mais looks infantis. Segundo ela, será possível ver a influencer com mais adereços no cabelo, mais roupas arredondadas e com cores infantis. Já a psicologa Maria, porém, duvida que essa imagem criada pela peoa supere três semanas, mesmo com as roupas.

“Vamos ver se ela vai conseguir não ser mandada embora, talvez nas duas ou três primeiras semanas em virtude dessa identificação do público. Mas, não sei se ela segura o personagem até depois, entendeu? Ninguém segura. Eu reparo que até três primeiras semanas dá para segurar o personagem, mas depois a pessoa mostra quem é”, finaliza. 

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