Leandro Lehart, condenado pela 17ª Vara Criminal Barra Funda (São Paulo) a nove anos, sete meses e seis dias de reclusão, em primeira instância, por acusações de estupro e cárcere privado em outubro de 2019, compartilhou a nota de sua defesa, com os comentários de que "está sendo vítima de uma grande injustiça".
Pelo Instagram, o cantor e compositor comentou o conteúdo da nota e falou sobre a condenação: "Estou sendo vítima de uma grande injustiça, mas a verdade vai prevalecer em breve. São 40 anos de carreira e 50 anos de vida acreditando na justiça, e mesmo que ela tarde, ela não falha. E a maldade não prevalecerá nunca".
O ex-líder do grupo Art Popular, cujo nome de batismo é Paulo Leandro Fernandes Soares, foi denunciado por uma uma mulher com quem ele se relacionou no passado. O acusado declarou, em boletim de ocorrência que havia conhecido a suposta vítima por meio de redes sociais e que chegou a ajudar financeiramente na pandemia.
Segundo informações da Globo, a vítima teria passado por tratamento psicológico depois de conhecer o cantor pela internet, se relacionar e sofrer o abuso sexual na casa dele.
A mulher, que trabalhava no sistema público de transporte São Paulo, teria ficado abalado com a situação e tentando o suicídio, tendo sido constatado estresse pós-traumático. O cantor só teria deixado a vítima sair "apenas depois que ela se acalmasse”.
Sucesso com o Art Popular nos anos 1990, Lehart , também multi-instrumentista, produtor e arranjador, é um dos compositores de samba mais gravados do Brasil. Ele também foi diretor do Centro Cultural São Paulo, equipamento da capital paulista, em 2021.