Cantora Mari Fernandez
Reprodução/Instagram - 15.08.2022
Cantora Mari Fernandez


As lágrimas vieram assim que Mari Fernandez viu o palco pronto do primeiro evento assinado por ela na carreira, pouco tempo antes de os portões abrirem para o público. O EXTRA esteve na estreia de “Mari sem fim”, em Fortaleza, capital do Ceará, para acompanhar “o dia da vida” da cantora, como ela mesma descreve. Teve chuva, cansaço, emoção e mais de cinco horas de cantoria no comando da plateia.

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Faz pouco mais de um ano que a artista do piseiro estourou no TikTok com o single “Não, não vou” e logo conquistou destaque em plataformas de streaming, com hits ouvidos até fora do Brasil.


— Eu tenho apenas um ano e alguns meses de trajetória artística. Então é tudo muito novo para mim, apesar de estar acontecendo bem rápido. Esse evento, se Deus quiser, é mais uma virada de chave na minha história. Vai ficar guardado na minha mente pra sempre. Por mais que, lá na frente, o “Mari sem fim” possa tomar uma proporção ainda maior, vou lembrar que a primeira edição foi além do que eu imaginava e que o sentimento do dia era de muita gratidão — resumiu a cantora nos bastidores, segurando as lágrimas, enquanto ainda aproveitava os chinelos rosas e confortáveis que pouco depois seriam trocados por um par de saltos para que ela começasse o show: — Estou muito orgulhosa de fazer parte dessa nova geração do forró.

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A preparação para o que ela prometia ser um evento sem hora para acabar não foi moleza: Mari chegou de uma dobradinha de apresentações no Rio Grande do Norte direto para o próprio hotel onde aconteceu o espetáculo, na madrugada do último dia 31 (mesmo local onde ocorreu a Farofa da Gkay, no ano passado), e teve só um tempinho para descansar antes da prova de roupa no início da noite. O look que usou no palco foi pensado pelo stylist Luiz Plinio, que trabalha com artistas como Maiara e Maraisa.

Recentemente, em suas redes sociais, a cantora cearense contou que pretende diminuir a rotina intensa de shows que tem feito, apesar de ser grata pelos resultados que essa correria já lhe rendeu. Um deles chegou bem na hora em que a jovem, de 21 anos, conversava com a imprensa, minutos antes de encontrar as mais de 20 mil pessoas presentes no evento. Mari recebeu uma placa de certificação de sua gravadora, a Sony Music, por ter ultrapassado a marca dos 330 milhões de streams (transmissões) de áudio e vídeo do álbum “Ao vivo em Fortaleza”.

O palco onde Mari cantava agora era ainda maior do que aquele montado da gravação de seu DVD, também na capital cearense, em março deste ano. Maravilhada com a estrutura que encontrou para o novo projeto, ela ponderou, com humildade:

— Não acho ainda que o público dessa estreia será o de todos as edições do “Mari sem fim”. Prefiro pensar que esse foi um dia de sorte, que Deus abençoou e que vamos continuar trabalhando para que, um dia, isso vire mesmo frequência. Pra mim, esse evento não é sobre números, mas sobre a experiência que a gente quer entregar para o público. O projeto será o mesmo para 20 mil ou para 500 pessoas.

Como se não bastasse, para trazer ainda mais adrenalina, a chuva que caía no dia atrasou a montagem do palco e, consequentemente, a passagem de som da artista, que aconteceu minutos antes do horário oficial da apresentação. Ela ensaiou movimentos, testou equipamentos e ainda teve paradinha para tirar foto com quem arrumava o evento na pista. A mãe da artista, Kilvia Fernandes, nesse momento já babava a filha e dançava de cima do palco. Membros da equipe da cantora, hoje composta por mais de 50 pessoas no total, também acompanhavam tudo animados e ansiosos. Na entrevista que concedeu à imprensa, Mari brincou:

— Costumo falar que eu só canto e eles trabalham. Meu assessor tem três dias que não dorme (risos).

Antes desse show, Mari só havia se apresentado em eventos organizados por terceiros, como convidada. Um deles foi o grande São João de Campina Grande, na Paraíba, onde foi vista e ouvida por mais de 120 mil pessoas.

— Desde pequena eu sempre via grandes artistas e me inspirava neles, sonhando participar de grandes eventos. Tive a oportunidade de estar nas maiores festas de São João do Brasil, gravei um DVD que o povo abraçou muito rápido... E agora tenho meu próprio evento também, algo que sempre almejei — reforça ela, que já tem parcerias com artistas como Simone e Simaria, Barões da Pisadinha e Zé Vaqueiro.

Para marcar a estreia de sua própria festa, ela decidiu fazer algo que “testasse os limites dos fãs”. Queria “viver com o coração” o momento, e cumpriu o que prometeu: jogou o casaco de lado, ficou descalça antes de colocar os tênis, prendeu o cabelo, colocou os óculos escuros, e os fãs foram acompanhando. Às 6h da manhã, o show que tinha começado às 2h ainda mantinha as pessoas dançando e cantando.

— Sempre que eu subia no palco, me empolgava demais. Quando alguém dizia que eu tinha que descer, eu falava: “Já?! Quero ficar mais”. Só que não podia porque o evento não era nosso. Um dos meus sócios ficou com isso na cabeça e aí criamos o “Mari sem fim” — explica ela, que pretende rodar com o evento em outras várias capitais do Brasil.

O Rio ainda não tem data para receber a festa que dura até o sol raiar, mas vontade é o que não falta, segundo ela. Enquanto isso, Mari lasca os corações por aqui, como ela gosta de dizer, de outra forma. A artista fará um show no próximo dia 1 de outubro no Via Music Hall, em São João de Meriti. Os ingressos já estão à venda e custam a partir de R$ 90.

“Tô chegando, meus amores”, anunciou ela nas redes.

+ O "AUÊ" é o programa de entretenimento do iG Gente. Com apresentação de Kadu Brandão e comentários da equipe de redação, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 12h, no YouTube, com retransmissão nas redes sociais do portal.


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