O projeto de paternidade de Fábio Porchat é para logo. O ator, casado com a produtora de cinema Nataly Mega há quatro anos e oito meses, conta em entrevista exclusiva ao EXTRA que eles já congelaram os óvulos fecundados, mas que só vão anunciar a gravidez quando a mulher estiver com seis meses de gestação. Certo de que será um ótimo pai, desejo que ele não tinha até pouco tempo - há dois anos, o casal temia que um bebê atrapalhasse a relação -, o ator confessa ter medo de o filho não ser maravilhoso.
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— Já está congeladinha a criança. Tem que ser próximo. Minha mulher quer dois filhos, e ela está com 35. O homem, com 70 anos, engravida gente. A mulher, não. Tem um relógio biológico que fala "é agora". Então, a gente já congelou as coisas e, quando formos colocar, vamos avisar só quando já estiver no sexto mês, que é para as pessoas não ficarem apressando — explica Porchat, que contuinua: — Eu acho que vou ser um pai maravilhoso, o meu medo é meu filho não ser maravilhoso. Como ter controle sobre ele? Eu acho que vou ser incrível, porque eu gosto de criança, gosto de gente, gosto de brincar e estar junto. Tenho possibilidade financeira boa, então posso ter ajuda de uma babá, mas da família também, das avós, que vão amar ficar junto. Acho que vou conseguir viver a minha vida sem enlouquecer tanto por causa dessa rede de apoio. Mas não ter controle sobre o ser humano... Ele pode ser um pequeno Diabo-da-Tasmânia ou uma Madre Teresa de Calcutá.
Para ter tempo para conviver com a criança, Porchat já até diminuiu sua carga de trabalho.
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— Minha rotina ainda é intensa, mas está menos. Eu tenho o "Papo de segunda", gravo o "Que história é essa?", faço o Porta dos Fundos, escrevo o especial de Natal, estou em cartaz todo final de semana com o "Histórias do Porchat", faço entrevistas e minhas coisas sociais, vou em programas de amigos. Estou sempre fazendo muita coisa. Mas, há cinco anos, estaria escrevendo três filmes, duas séries e me apresentando pelo Brasil. Então, eu dei uma segurada para ter uma vida pessoal também. Para poder fazer exercício, emagrecer, ficar saudável, para poder ver minha mulher, pra gente poder transar, pra eu poder ver meu sobrinho. Eu quero estar junto das pessoas, ver minha família e amigos, poder não fazer nada. Até para a criatividade aflorar, preciso ter isso também. Ainda mais porque eu tenho, hoje, uma situação financeira boa, possibilidades de trabalho boas. Tenho como dizer meus sins e meus nãos — aponta ele, que jura não ter sido um Diabo-da-Tasmânia na infância: — Eu era levado, mas nada demais. Sempre fui muito tranquilinho. Nunca causei muito desespero para os meus pais, não. Minha irmã foi muito pior.
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