Priscilla Alcântara rebateu as declarações homofóbicas da cantora gospel Bruna Karla, que disse ter se recusado a cantar no casamento de um amigo gay. Em conversa com Rafa Uccman e Lucas Guedez no "PocCast", a cantora descreveu a fala como "podre" e trouxe a própria visão sobre como enxerga a fé.
"É muito triste, é podre, é errado em muitos níveis. É um exercício básico que eu faço, quando eu vou abrir a boca, a minha preocupação não tem que ser emitir a minha opinião. Primeiro que a opinião não foi feita para ser dada, ela foi feita para você ter. Você só dá a sua quando te pedem", iniciou.
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“Quando você vai falar, você tem que fazer o exercício de sempre pensar em como a sua fala vai atingir o próximo […] O que eu acredito é que eu tenho que ter cuidado em como as coisas que eu falo vai refletir sobre a sua vida. Esse é o cerne da minha fé. Acho que é sobre isso quando Deus fala para amar o próximo como a ti mesmo", seguiu.
Priscilla continuou descrevendo a declaração como "completamente infeliz" e algo "inadmissível": "Na sociedade que a gente vive, pessoas da comunidade morrem por ser quem são. Vou falar de uma forma metafórica, mas eu não vivo a minha fé dessa forma, enquanto eu adoro a Deus eu mato alguém, seja com a minha palavra ou até de um jeito literal. Não existe, isso não reflete o Deus que eu acredito".
"Em tudo o que você faz e fala, você tem que pensar em como isso vai atingir o seu próximo, esse tem que ser o cerne da sua fé e do amor. Opinião, guarda. E, se for dar, o ponto não é dar a sua opinião, o ponto é em que isso impacta a vida do próximo. Eu vou dar vida para ele com aquilo que estou falando ou morte para ele? As minhas palavras vão te matar ou vão te trazer vida? Vão te fazer sentir amado ou vão te desumanizar?", complementou.
Veja um trecho da entrevista abaixo:
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