Justamente o primeiro ano em que vai riscar a Avenida sob o brilho dos olhos do namorado Diogo Nogueira, talvez seja o ano em que Paolla Oliveira vem à frente da bateria da grande Rio com menos roupa: ela Encarna Exu, a pomba gira, com um macacão transparente, com chamas vermelhas purpurinadas e diminutas cobrindo apenas os seios e as partes íntimas.
A fantasia, que deixa a atriz quase nua, é de Michelly Xis, estilista das estrelas.
"Já vim com pouca roupa, mas esse é um shape novo, talvez um pouco menor" Riu Paolla, garantindo que Diogo Não morreu do coração quando viu a “pequeneza” do traje. "Morreu nada, falou “tá linda, vai e brilha”."
Ele estava trabalhando, mas garantiu a Paolla que chegaria a tempo de desfilar ao lado dela “passando aquela energia boa”:
"Tem coisa melhor do que a gente trazer PAIXÃO para um lugar pelo qual você já é apaixonada? Estou juntando paixões: o carnaval, a sapucaí e o Diogo, vai ser lindo."
Para Paolla, o enredo da Grande Rio, que fala das manifestações culturais ligadas à simbologia de Exu, é muito necessário:
"Vi as homenagens das outras escolas à negritude e a outros pontos das religiões de matrizes africanas. A gente vai demorar muito tempo e talvez não fale o suficiente em relação a tudo o que a gente tem."
Para falar em relação ao preconceito religioso. O enredo fala sobre potência, comunicação, abrir o coração, abrir as mentes para abrir os caminhos em volta.