Sérgio Loroza participou do "Encontro" na manhã desta quarta-feira (29) após ser eliminado do "The Masked Singer" . O ator e cantor contou com foi participar da competição musical e também falou da importância da luta contra o preconceito e por um mundo mais justo. Durante a conversa com Fátima Bernardes, ele falou sobre o peso que sente em ser um homem negro e representar milhões de brasileiros na televisão.
O cantor fala que não quer decepcionar essas pessoas, pois sente que está na TV e tem visibilidade por conta delas. "A gente precisa de um mundo mais legal e o momento pós-pandemia que se anuncia é um momento de escolher qual tipo de sociedade que a gente quer, onde muito mais pessoas possam ser felizes", diz.
Ele também comenta que precisa de ainda mais representatividade de pessoas pretas na televisão. Segundo o ator, deveria ser ao menos 56% de pessoas negras em programas, seguindo a proporção da população brasileira. "A palavra que não quer calar é equidade. Isso não chega a ser justiça, mas não existe justiça sem equidade. É o que se há de fazer pelo bem da humanidade", continua.
Ainda sobre representatividade e inclusão, Loroza fala que não gostaria de ir a locais privilegiados e ser a única pessoa negra presente. "Gostaria de ir mais em lugares de poder e poder ver meus pares ali. Mas, infelizmente, muitas vezes eu sou o único. Não dá para fingir que não está vendo esse tipo de coisa", diz.
Por fim, Sérgio Loroza reforça a importância das pessoas se apoiarem e ajudarem na luta um do outro, como ele procura fazer com as mulheres e a comunidade LGBTQIAP+. "Preciso estar do lado de quem está vulnerável na sociedade. Eu tenho dois filhos, se um deles fica doente automaticamente a minha atenção precisa ser maior com ele. É isso. Quem está mal precisa de mais atenção", explica.