Luisa Sonza, que foi atacada após o filho de Whindersson Nunes vir a óbito , declarou que usa as polêmicas envolvendo seu nome para impulsionar sua carreira. "Sem dúvida alguma. Eu não tenho culpa de ter o c* virado para a Lua. As coisas acontecem comigo e não é algo que eu faça pensando, pelo contrário. Gente, eu não teria tanta criatividade para a cada cinco dias entregar uma polêmica nova, e que geralmente me ferra", iniciou ela, em entrevista ao jornal O Globo.
"Ainda não sou tão engenhosa assim para fazer o filho do Bolsonaro falar de mim… Mas, se acontece, ué... Meu nome tá em alta, dá clique, e as pessoas gostam de falar sobre mim", continuou a cantora.
Durante o papo, a cantora também abordou a bissexualidade, a qual revelou recentemente para o público . "Ainda é um assunto delicado, por vários motivos. Tenho muito cuidado ao falar disso por não estar na linha de frente, vivendo essa luta diariamente. Estou num relacionamento hétero, mas sou 100% bissexual, tenho certeza absoluta disso, sinto atração por mulher e homem desde criança. Resolvi falar porque notei que isso estava aparecendo em todas as minhas músicas, principalmente quando estive solteira, e vi que estava me privando de tanta coisa que era natural para mim. Mas ainda estou digerindo isso como pessoa pública", explica.
Questionada sobre a importância de se assumir bissexual e quanto a banalização da sexualiade, ele não pestaneja: "Nós somos [banalizados], bastante. Essa parte eu me sinto bastante no direito de falar sobre. Sobre ser uma mulher bissexual, ter a paciência de explicar de fato como é. A bissexualidade dentro da sociedade e da comunidade é descredibilizada. Eu mesma me questionei muito, de tanto ouvir os outros me questionando. Cheguei a achar que eu era doida, sabe? Mas hoje acho incrível poder dar visibilidade a isso de alguma forma", disserta.