Agnaldo Timóteo
Divulgação/Sesc Piracicaba
Agnaldo Timóteo

O enterro do cantor Agnaldo Timóteo, falecido no último sábado, 03 , com complicações da Covid-19, ocorreu neste domingo, 04, no cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio de Janeiro. O sepultamento foi restrito à família do artista. Estiveram presentes as irmãs Ruth e Maria do Carmo, o filho Marcelo Timóteo, e alguns outros familiares, todos usando máscaras.

O padre Osmar Presente foi quem realizou a cerimônia. Ele rezou e cantou em homenagem a Agnaldo. O Botafogo, time do coração do cantor, fez uma homenagem e publicou nas redes sociais, além de enviar uma coroa de flores para o enterro.

Nas redes sociais, circulam alguns registros da cerimônia realizada neste domingo, 04.

O cantor estava internado em um hospital do Rio de Janeiro, com Covid-19, desde o dia 17 de março e faleceu no último sábado, 03, devido a complicações da infecção.

Duas semanas antes de ser internado, Agnaldo Timóteo começou a gravar álbum em homenagem à Angela Maria, de quem foi motorista nos anos 1950, antes de se lançar na carreira de cantor.

De acordo com o colunista Mauro Ferreira, em algumas horas, o cantor gravou sete músicas. As gravações foram feitas somente com o toque do piano de Moisés Pedrosa, único músico presente no estúdio.



Com mais de 50 anos de carreira, Agnaldo tinha uma voz potente e marcante que, junto com seu carisma e irreverência, o levaram a ser um dos mais populares artistas do Brasil.

O cantor não rejeitava o rótulo de brega, mas acreditava fazer apenas música romântica de boa qualidade. De 1965 até o início desse ano, gravou mais de 50 discos e vendeu milhões de cópias. "Inventaram que sou cafona. Eu sou elegantíssimo. Um dos caras mais elegantes do rádio brasileiro", disse Agnaldo Timóteo no final do ano de 1970, em entrevista ao Pasquim.

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