Armie Hammer
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Armie Hammer

Astro de filmes como “Me chame pelo seu nome”  e “A rede social”, o ator americano Armie Hammer, de 34 anos, foi afastado de mais um projeto. Já é o terceiro da fila desde que vieram à tona acusações de estupro e canibalismo. A bola da vez, segundo a “Variety”, foi o filme “Billion dollar spy”.

Dirigido pela britânica Amma Asante e baseado em uma história real, o thriller situado no período da Guerra Fria teria Hammer no papel de um agente da CIA recém-chegado a uma estação em Moscou para uma missão. Seu companheiro em cena seria o dinamarquês Mads Mikkelsen, estrela de “Druk”, longa indicado ao Oscar 2021.

Anteriormente, Hammer já havia sido afastado do elenco do filme “Shotgun wedding”, em que trabalharia ao lado de Jennifer Lopez. E também da série “The offer”, cuja proposta é remontar os bastidores das gravações do clássico “O poderoso chefão”.

Só que, além dos projetos que ainda seriam filmados, os executivos em Los Angeles começam a concatenar como iniciar a reparação de danos sobre trabalhos já concluídos. É o caso de “Morte no Nilo”, mais nova adaptação para o clássico de Agatha Christie, em que Hammer divide cenas com nomes como Gal Gadot e Kenneth Branagh.

Por causa da pandemia, a estreia do filme foi empurrada para fevereiro de 2022, o que dará mais tempo para que a Disney pense o que fazer com as cenas em que Hammer aparece.

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Fortes acusações

No começo de janeiro, vazaram na internet imagens de uma suposta conversa de Hammer com uma mulher, em que o ator se diz “100% canibal”. Desde que as conversas foram postadas em uma conta no Instagram, outras mulheres deram declarações reiterando o teor de diálogos com Hammer não somente sobre fetiches envolvendo canibalismo, mas também abuso e estupro.

Ainda em janeiro, Paige Lorenze, de 22 anos, deu entrevista ao “Daily Mail” revelando supostos detalhes de seu namoro com ator com detalhes sobre agressões físicas e ameaças.

Em março, uma mulher chamada Effie prestou queixa contra o ator, de acordo com o portal “TMZ”, e a polícia Los Angeles abriu uma nova investigação contra o artista. A mulher afirmou que Hammer a estuprou por mais de quatro horas em abril de 2017, além de ter batido sua cabeça contra a parede e outras agressões.

Por enquanto, não há processos correndo na Justiça em decorrência das denúncias.

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