Ana Maria Braga
Reprodução/Globo
Ana Maria Braga

Na véspera do Dia da Consciência Negra, um homem negro, João Alberto Silva Freitas, foi assassinado por dois seguranças brancos da rede Carrefour em Porto Alegre. O ocorrido desencadeou uma série de protestos pelo Brasil.

Cobrada nas redes sociais por já ter feito propaganda para a rede de supermercados, no último sábado (21), Ana Maria Braga se posicionou sobre o assunto. "João Alberto teve a vida abreviada pelo racismo. Há mais de 10 anos não sou garota propaganda [da marca], mas entendo a minha responsabilidade como comunicadora de me posicionar para que o Carrefour assuma a responsabilidade por (mais esse) crime. Justiça para João Alberto", escreveu a artista.

A declaração de Ana Maria foi bem recebida por parte dos internautas. "É por posicionamentos como esse que você tem e merece respeito e admiração", escreveu uma. "Por isso você é essa pessoa amada por milhões! Por ter empatia e não ter medo de opinar", analisou outra.

Apesar de elogios, a apresentadora da Globo também colheu críticas. Alguns usuários do Twitter apontaram contradição entre o posicionamento nas redes e a declaração que a mesma deu no "Mais Você".

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"A gente não precisa de um dia da consciência negra, branca. parda, amarela ou albina. A gente precisa de 365 dias de consciência humana", disse a loira no programa. A fala foi altamente criticada.

Criticada por contradição, ainda no sábado (21), Ana atribuiu a citação a Thiago Saraiva, mas frisou que "assino embaixo com todo o coração". Em réplica à apresentadora, André Rodachel, ex-Masterchef, não poupou palavras. "Muito bom, Ana, sério. Mas considerando seu poder de influência e penetração na população brasileira, faz-se necessária uma reflexão sobre sua fala de não ter um Dia da Consciência Negra, mas 365 dias de consciência humana. Foi extremamente desrespeitoso".



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