Em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, do jornal A Folha de São Paulo , Roberto Justus foi questionado sobre os baixos índices de audiência de “O Aprendiz”, do qual é apresentador. A atração não vem apresentando bons números na Band depois de cinco anos fora do ar.
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Roberto Justus, que comprou o direito dos programas por três temporadas, se diz decepcionado com os números do Ibope, ainda não divulgados pela Band. “É muito decepcionante. Está dando 1,5 [pontos]. Eu esperava uma média de três. É inexplicável”, disse o apresentador .
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Apesar da decepção, no entanto, Justus questiona o Ibope. “Dou um terreno no centro de Tóquio, que é o mais caro do mundo, pra quem me apresentar alguém que tenha o peoplemeter em casa [aparelho da Kantar Ibope que mede audiência na TV]”, disse. “Eu nunca conheci. ‘Ah, mas, por contrato, eles [domicílios escolhidos] não podem falar’. Mas você descobriria, né? Não estou dizendo que o Ibope é furado. Nem quero deixar polêmica. Só falo que não corresponde à repercussão que ‘ O Aprendiz ’ tem”.
Para o apresentador, as pessoas estão sim vendo e comentando o programa, que terá sua final ao vivo no próximo dia 24 de junho. “É tão forte na rede social que é quase impossível imaginar que ele só tenha isso de audiência”.
O Ibope e o reality show não foram os únicos assuntos da entrevista de Justus, que também fez bastante barulho ao falar de política, contando que foi convidado a se candidatar à Presidência. "Fui até Brasília conversar - prefiro não ficar revelando [qual partido. Mas não tive esse apetite. O Luciano Huck foi mais longe do que eu", contou.
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"Passar por uma campanha sanguinária como essa, depois por momentos como o que o presidente está passando agora, em uma hora da minha carreira que eu estou venerando a agenda vazia?", completou Roberto Justus, que busca deixar a agenda mais vazia atualmente.