“Depois que você faz um programa ao vivo e sem roteiro, você está preparada para tudo”. É com essa frase, com tom de nostalgia na ponta da língua, que Carol Nakamura recorda sua fase no “Domingão do Faustão” - onde passou 11 anos no ballet e 2 em outras funções - e expressa sua fase emancipada em que brilha como atriz, maiormente no Teatro.
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Em cartaz com a peça “Até que Internet Nos Separe” , ao lado do ator Márcio Kieling, ela desfruta de uma fase totalmente diferente de sua vida, ora mais corrida, sempre menos privada. “É uma experiência muito desafiadora”, afirma Carol Nakamura , que completa dizendo que a peça “está sendo uma oportunidade de levar cultura para várias cidades”.
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Nos palcos, sob a luz dos holofotes e à frente das cortinas, Carol dá vida a personagem Pâmela que, após sete anos de casamento, precisa lidar com as situações rotineiras com o seu marido em meio a pandemia provocada pelas redes sociais. A peça é destaque no teatro J. Safra, em São Paulo, neste fim de semana.
Sobre a recepção do público, a atriz-modelo demonstra animação ao falar que o público vem gostando da obra co-escrita por Kieling. "É uma peça de identificação, tem um tema super contemporâneo. Fãs mandam mensagem falando que o marido é igual”, comenta entre risos.
A vida na estrada
Sobre seu colega de cena, Marcio Kieling , a quem conhece de longa data, Carol não poupa elogios. “Ele é maravilhoso, humilde, generoso”, mas é ao falar das viagens feitas com a peça que a atriz-modelo demonstra mais animação.
Sempre fazendo pequenas temporadas, de cidade em cidade, “Até Que a Internet Nos Separe” já está completando um ano em cartaz. Sobre a experiência itinerante a ex-bailarina do "Domingão do Faustão" disserta: “Tem sido muito corrido, a gente não tem tempo de conhecer a cidades”. No entanto, isso não é um problema, “eu gosto da correria, deixa a gente mais viva, antenada, não gosto da calmaria”, observa.
Vida amorosa vs vida profissional
Nas redes sociais, ela é uma influencer expoente nas categorias de saúde, bem estar e beleza. Sobre sua vida na web e a relação com os admiradores, Carol define um tom mais cauteloso.
“Entendi que todo ator é um comunicador e as pessoas na internet acabam se espelhando neles, então eu sempre tento trabalhar com a verdade, desmistificar essa ideia que os atores e bailarinas são inacessíveis. Quero mostrar essa realidade”.
Se pelo lado profissional Nakamura vem se mostrando uma pessoa mais natural e totalmente acessível, pelo lado pessoal, ela vem cada vez se reservando mais. O motivo? seu relacionamento.
Ao falar de sua vida amorosa, ela evidencia as dificuldades de se manter um relacionamento e ser uma pessoa pública ao mesmo tempo: “É complicado, estou aprendendo a lidar. você não pode ser uma namorada normal, qualquer coisa que você faz é exposto para o Brasil inteiro”.
Além disso, nem sempre o parceiro é uma pessoa pública: “Não é obrigação dele entrar na minha vida e ver fotos dele publicadas em todo lugar. Não é uma escolha dele”, comenta.
Ao falar dos haters que afirmam que a atriz “escolheu essa vida”, Nakamura retruca: “eu escolhi ser atriz, isso não significa que eu queira abrir o jornal e ver uma foto minha com meu cachorro... mas são consequências da profissão”, explica.
Carol Nakamura indo além dos palcos
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Depois de dançar no “Domingão”, fazer novela na Rede Globo e atuar em peças de teatro, Carol Nakamura está pronta para elevar sua carreira a outro patamar. Com ar de ansiedade ela comenta sobre a série “Mal Me Quer” da Warner que acaba de gravar com Julia Rabelo e sobre uma participação feita no longa-metragem “Sai de Baixo”. “Tem muitas coisas acontecendo, mas o importante é que elas não parem de acontecer”.