A Unidos da Ponte desfilou na madrugada deste domingo (19), pela Série Ouro, de forma compacta. Integrantes da agremiação relataram ao site "Empodera Samba" que não tiveram acesso às roupas das passistas e que houve a proibição de entrada no desfile, o que dificultou a apresentação da escola.
Com enredo “Liberte Nosso Sagrado – O Legado Ancestral de Mãe Meninazinha de Oxum”, a agremiação foi a segunda a se apresentar. Porém, a falta de fantasia para os desfilantes irritou os apaixonados pela escola. “Na verdade isso aqui é uma indignação, isso aqui é uma humilhação, isso que aconteceu com a gente”, disse o passista Bruno ao site.
“A gente foi impedido de desfilar pela nossa escola, escola que a gente se dedicou o ano todo, foi ‘pra’ ensaio, apresentação, gasta dinheiro de passagem, entendeu? Vai na chuva, vai em dia quente de sol e chega aqui no dia do desfile e a gente foi impedido de desfilar porque as fantasias estão incompletas”, comentou revoltado.
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“Uma pergunta que eu deixo: de quem é a responsabilidade? É do passista a responsabilidade? Aqui ‘oh’ ‘tá' todo mundo aqui, as meninas chorando, todo mundo indignado. A gente se dedicou o ano todo porque ama o samba e o que a gente recebe em troca?”, finalizou.
O caso também aconteceu na escola Estácio de Sá, na noite anterior. “É frustrante. É uma vergonha, um descaso, uma falta de respeito”, desabafou desfilante. A ausência do figurino prejudicou a estética visual do desfile, mas, ainda assim, a Azul e Branca de São João de Meriti desfilou na Sapucaí e foi elogiada pela bateria e pelo desempenho do intérprete Kleber Simpatia no samba-enredo.
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