A ex-participante do "Big Brother Brasil 5" Aline Cristina, eliminada com 95% dos votos na época, recebeu uma indenização de R$ 23 mil da Globo. O pagamento foi realizado em outubro de 2024, após a Justiça determinar o cumprimento da sentença referente a um processo movido por ela em 2016. A ação pedia o "direito ao esquecimento", devido à repercussão de uma matéria publicada no extinto site Ego.
Segundo o documento divulgado pelo F5 mostra que a Globo quitou o valor após a execução da sentença ser pedida no Tribunal de Justiça de São Paulo. O caso foi arquivado em razão do pagamento. Aline alegou que a reportagem, que a lembrava como a participante mais rejeitada da história do reality, causou problemas em sua vida pessoal.
A defesa da Globo argumentou que a matéria era estritamente informativa, narrando fatos públicos e verdadeiros, sem juízo de valor ou conotação pejorativa. A empresa destacou que a eliminação com 95% dos votos e informações sobre a vida da ex-BBB eram fatos amplamente conhecidos. Ainda assim, a Justiça não acolheu os argumentos da emissora e condenou a empresa em duas instâncias.
Aline Cristina foi eliminada em um paredão contra Grazi Massafera e recebeu o apelido de "Aline X-9" durante o programa, após ouvir conversas de outros participantes e repassá-las a aliados. A atitude foi considerada desonesta por grande parte do público, o que resultou em sua alta rejeição.
Após o programa, Aline relatou ameaças e a necessidade de mudar de cidade para tentar retomar a privacidade. A ex-BBB afirmou ter o direito de não ser mais associada ao episódio, o que motivou o processo contra a Globo.
Até hoje, Aline é a anônima com o maior percentual de votos da história do programa, ficando atrás apenas de participantes famosos como Viih Tube, Nego Di e Karol Conká, todos do BBB 21.