Brother tentou capitalizar em cima da frustração dos brasileiros com a classe política, mas se sentiu cerceado pela produção e teve o azar de eleger Emilly como alvo. Grande parte do público resolveu protegê-la; vote na enquete
O clima jamais esteve tão pesado na casa mais vigiada do Brasil. Conforme avança à reta final, o “BBB 17” não só afunila, como testa alianças. Rômulo , que era o único brother a não ter sido emparedado, vai medir forças nesta terça-feira (21) com Ieda e Marcos.
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Marcos volta ao paredão depois de uma temporada sem ter sido lembrado no confessionário ou no voto do líder. De todo modo, este é seu terceiro paredão. É o segundo consecutivo de Ieda e o debute de Rômulo. O “BBB 17” opõe três estilos bem distintos de jogo neste paredão e talvez seja Rômulo, aquele que parecia o mais racional de todos, o personagem que mais corre perigo.
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O brasiliense mudou radicalmente seu jogo depois de ter sentido que a produção “pesou” na sua com aquele apelo para que os brothers “se jogassem” no “BBB” e que ninguém precisaria evoluir como ser humano ali dentro. É interessante observar que Tiago Leifert não faz questão de esconder seu apreço por Marcos, que assim como Rômulo mudou seu jogo, mas logo no início quando viu que Mayara e Vivian estavam ávidas por lhe outorgar o rótulo de machista. Com Rômulo, Tiago não faz brincadeiras e é frequente surgir algum entrevero entre eles.
Rômulo fez uma leitura válida. Em meio a um noticiário tão volumoso de corrupção, apostaria no desejo do brasileiro de ver uma postura correta dentro da casa. Percebeu que seria necessário sublinhar isso de quando em quando. Assim o fez. Mas não contava com a interferência do produção e com o amplo apoio de Emilly, que gradualmente foi se opondo a tudo que Rômulo defendia ali dentro. Objetivando ser uma espécie de herói, de súbito, Rômulo se viu como vilão do jogo. Um vilão mais calculista, um vilão mais de Bond do que de novela das 21h, e assumiu com gosto essa faceta durante o período em que a casa esteve fisicamente dividida por um muro.
Ieda, que sempre ouviu Rômulo, aumentou o tom do antagonismo a Marcos e Emilly nos últimos dias. Separados, Marcos e Emilly compreensivelmente mantêm a aliança estratégica que firmaram com Ilmar. O grupo está confiante e excesso de confiança em jogo tão cheio de polarizações e desagravos pode ser uma cilada. Mas parece certo supor que Rômulo ou Ieda não continuarão no game, como diz Leifert, para ver uma improvável, mas possível, derrocada do trio no “BBB 17”.
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