Estreantes em paredões, Roberta e Ieda fecharam com Rômulo e, como o jogo do brother do Distrito Federal consiste nas influências, é natural que elas cheguem à berlinda antes dele. Se Ieda vem demonstrando um crescendo de impaciência com as reminiscências do jogo, Roberta jogou (e mal) desde o início. O público do BBB
costuma rejeitar quem faz da falsidade um expediente no confinamento. E o jogo de Roberta, menos midiático que o de Elis, mas igualmente na base do cochicho, incomoda a grande maioria do público do programa que de fato vota nos paredões.
Foto: Reprodução/Globo
Marcos e Emilly se beijam no 'BBB'
O histórico com Emilly
, usado como justificativa por Marcos para emparedá-la, também não ajuda. Emilly tem forte rejeição, mas também já mostrou ter uma base de apoio bem sólida do lado de cá. Justamente por isso mostrou menos preocupação ao saber que estava neste paredão, do que nos outros dois, que eliminaram Manoel e Pedro. Todo o seu fã-clube vai em peso em Roberta, e ela nem precisaria disso para estar em perigo.
Ciente de que seu jogo pode ser potencialmente mal-visto do lado de cá, Roberta já apelou para as tensões raciais. Em conversa com Vivian disparou: “Eu podia ter usado a minha raça pra justificar eu ficar, mas não usei. Eu sou a única pretinha aqui dentro, vou falar disso amanhã no Raio-X. Eu quero ganhar não só por mim, mas pela minha raça. Até hoje nenhuma pretinha chegou até a final ou ganhou esse programa”. É legítima a estratégia de Roberta. É do jogo, mas esse apelo, no contexto e circunstância dela no programa, não deve gerar repercussão positiva para Roberta.
Preferidos de Leifert?
Muito se falou nos últimos dias sobre Tiago Leifert
e a produção do BBB preferirem o vulgo “lado mexicano” da casa. É nítido que Leifert tem simpatia por Marcos e Ilmar e que gosta de trollar Emilly. Marcos e Emilly souberam se vender como personagens. Mesmo antes de formarem um casal. Depois, passaram a ser protagonistas de um programa sem grandes antagonistas. Houve um esforço da produção para que Elis preenchesse esse vácuo e hoje é Rômulo, sem muita convicção cênica, quem o ocupa.
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No entanto, dizer que há uma preferência que se reflete na edição diária do programa é ignorância ou má intenção. Marcos e Emilly são “midiáticos” nos vícios e virtudes, e juntos apresentam uma dinâmica que funciona muito bem para um programa de TV. O que seria da passagem do musical Vamp pela casa sem os dois? Provavelmente não renderia um pós-festa como o que rendeu. Eles pautam a edição do BBB. E esse é um mérito, quer voluntário ou inconsciente, só deles.