Público optou por eliminar aquela que foi a protagonista natural da primeira semana do BBB e pode ter criado um monstro. Vivian e Mayara já se sentem ameaçadas por Marcos
Gabriela Flor chorou muito na primeira semana de confinamento. Nenhum outro participante parece ter sentido tanto o baque como ela que logo de cara foi anunciando para não pisarem em seu calo. Pisaram. Pisaram muito. Aconselharam-na a jogar, quando ela se recusava a jogar o jogo da maneira como sempre jogaram o BBB. 59% do público decidiu tira-la da casa por causa disso. Independentemente do fato de ser autêntica ou não, Gabi Flor foi, de um modo inusitado, a protagonista natural dessa primeira semana do BBB. Monopolizou a maioria dos papos dos brothers e as poucas polêmicas desses oito primeiros dias.
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Marcos pode até não ser o grande jogador que pensa ser e não ter do público a estima que voltou do paredão imaginando ter, mas teve o mérito de perceber que o BBB 17 é um jogo de emoções à flor da pele. “Não sei por que as pessoas estão chorando tanto aqui”, reagiu logo depois de confirmado no paredão no último domingo (29). Saiu pedindo desculpas a quem se julgava merecedor de desculpas e exibiu garras afiadas e poucas papas na língua em papo com Rômulo e Ilmar. Mostrou-se mais afável no dia a dia, mas parece ter acordado para o jogo. Onde isso o levará, ainda é incerto. Mas é certo que o Marcos de domingo à noite para cá é outro em relação ao dos primeiros dias de confinamento.
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Passado esse primeiro ciclo, a 17ª edição do programa ainda não tem protagonista, antagonista e coadjuvantes. Tá tudo meio em suspensão. A Globo apostou nos gêmeos e gêmeas como meio de envolver o público. A tática surtiu efeito parcial, até porque os gêmeos mais comportados permaneceram na casa, pondo em dúvida a efetividade dessa estratégia. Marcos surge como um candidato natural a vilão da edição, mas ainda é cedo para fazer uma aposta mais certeira.
Thiago Leifert , valendo-se de metáforas caras ao seu cotidiano pré-BBB, do universo gamer e esportivo, conclamou os brothers a entrarem no jogo. E deixar o discurso assistencialista de lado. “Você implora por uma medalha de ouro ou vai conquistar?”, perguntou para a paratleta Marinalva. Depois perguntou a Daniel se pedir desculpas por uma falta no basquete adiantava. Foi uma iniciativa oportuna por parte da produção e bem ensejada por Leifert. O grupo ainda parece não ter mergulhado de cabeça no jogo e a aposta de momento da Globo é de que isso aconteça a partir de agora.
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Nas redes sociais, teve gente reclamando de saudade do Bial. Pura implicância. Leifert está sendo bem sucedido em imprimir a sua marca. Seu discurso de eliminação, se é que podemos chamar de discurso, foi pontual e certeiro para as circunstâncias desse paredão. É ver se ele vai investir em um personagem, como Bial que se tornara a grande face do BBB, ou apostar nessa leveza casual que o caracteriza desde os tempos de Globo Esporte. No final, a uma chorosa Gabi Flor cercada de familiares, disparou: “Cuidem bem dessa flor”. Foi fofo!
